• Matéria: História
  • Autor: thainas0990
  • Perguntado 6 anos atrás

O que foi a liderança militar legalista?​

Respostas

respondido por: jerfersoncaldap5833z
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Resposta:

Campanha da Legalidade mais conhecida apenas como Legalidade foi uma mobilização civil e militar da história política brasileira de 14 dias que ocorreu após a renúncia de Jânio Quadros da Presidência do Brasil[1] no Sul e Sudeste do Brasil[2] em 1961, sendo liderada por Leonel Brizola[3] (governador do RS e cunhado de Jango) e o general José Machado Lopes, em que diversos políticos e setores da sociedade defenderam a manutenção da ordem jurídica — que previa a posse de João Goulart. Outros setores da sociedade - notadamente os militares - defendiam um rompimento na ordem jurídica, o impedimento da posse do vice-presidente e a convocação de novas eleições.


thainas0990: obrigada❤
respondido por: danyzinha13
2

Explicação:

período histórico que vai do suicídio de Getúlio Vargas em agosto 1954 à posse de

João Goulart em setembro de 1961, o legalismo político, e em especial o da oficialidade militar

“legalista”, possuiu um sentido político “progressista”. Em decisivos episódios políticos do

período em questão nos quais o imperialismo e seus associados nacionais almejaram a

derrubada do regime político inaugurado em 1945, a corrente militar “legalista”, isto é, aqueles

que se afirmavam fiéis defensores da constituição de 1946, cerraram fileiras com

“nacionalistas”, comunistas e progressistas em geral, civis e militares, com o fito de preservar

a democracia populista dos ataques reacionários.

Assim foi em 1954, quando uma parcela considerável da oficialidade militar garantiu a

posse de Café Filho contra o afã golpista do capital estrangeiro, representado nas Forças

Armadas pela “Cruzada Democrática”. Em 11 de novembro de 1955, mais uma vez, militares

“legalistas”, liderados por Lott, com um “golpe-preventivo” (segundo as palavras do próprio

general), garantiam a posse do presidente eleito Juscelino Kubitschek quando Carlos

Lacerda e Carlos Luz conspiravam contra a sucessão presidencial ordinária. Contudo, a

“Campanha da Legalidade” foi sem dúvida o maior feito da oficialidade militar “legalista”.

Congregados, setores das Forças Armadas, sindicalistas, estudantes, e até mesmo políticos

conservadores se opuseram ao veto imposto pelos três ministros militares à posse de Jango

após a renúncia de Jânio Quadros em 25 de agosto de 1961. O III Exército, comandado por

Machado Lopes, transformou-se no bastião da legalidade ao aderir à resistência legalista

iniciada pelo governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola.

No entanto, durante o governo João Goulart a relação entre “legalistas” e

“progressistas” começaria a se modificar. Insatisfeitos pela aproximação do Poder Executivo

com as organizações sindicais “paralelas”, consideradas ilegais, alguns representantes do

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