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Ainda que passe despercebida na maior parte do tempo, a tecnologia está presente em praticamente tudo: do pedido de comida e do acesso ao banco pelo celular até a educação a distância, a telemedicina e as cidades inteligentes. A tendência é ela estar cada vez mais embarcada e imperceptível em nossa rotina diária.
A Cisco aponta que essa transformação vem apoiada na conectividade. A internet das coisas (IoT), impulsionada pelas redes de quinta geração (5G), pela nuvem, pelo poder de processamento de grandes volumes de dados e pela inteligência artificial (IA), chega a passos largos para revolucionar ainda mais a sociedade como a conhecemos.
Segundo um estudo da empresa, entre 2019 e 2022 o volume de tráfego nas redes globais vai ultrapassar a soma de todos os anos de internet entre 1984 e 2016. Serão mais 12 bilhões de dispositivos habilitados para conexão móvel e IoT. Em outras palavras, mais tráfego será criado nestes três anos do que nos 32 anos anteriores juntos.
De onde esse tráfego descomunal virá? De todos nós, de nossas máquinas e da maneira como usamos a internet.
Ainda olhando para o horizonte de 2022, 60% da população mundial será usuária da rede mundial de computadores. O volume disso será gigantesco: mais de 28 bilhões de dispositivos e conexões estarão online. No Brasil, haverá 191 milhões de usuários de internet, o que representará 88% da população brasileira.
Mas nem sempre foi assim. Basta lembrar que a internet comercial no Brasil é um fenômeno relativamente recente (1995) e o lançamento do primeiro smartphone se deu apenas em 2002.