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Resposta:
Até os sete anos os meninos eram criados pelas suas mães. Elas os deixavam andar descalços para ter pés calejados e os cobriam só com uma única túnica para aprenderem a suportar o frio. A partir de então, passavam a viver com outros garotos da mesma idade em acampamentos do governo. Nesses acampamentos aprendiam somente a ler, escrever e contar. No resto do tempo, praticavam esportes, recebiam instrução militar e treinavam sobrevivência no mato. O jovem tinha de conseguir alimento por conta própria. Mas se fosse pego roubando, mesmo que para matar a fome, era castigado de modo cruel e em público.
A partir dos 16 anos, passavam por uma série de provas, das quais a mais terrível era a críptia: levantavam-se de madrugada, armavam-se de punhais e, em bandos, invadiam as casas dos hilotas para assassiná-los. Aos 20 anos, eles ingressavam no exército. Aos 30, casavam-se e recebiam um lote de terra do governo, acompanhado de um certo número de hilotas. A partir dessa data eram considerados cidadãos, ou seja, podiam votar, ocupar cargos públicos e participar das refeições coletivas diárias. Essas refeições visavam reforçar o companherismo entre os espartanos. Eles continuavam servindo o exército até os 60 anos.