• Matéria: História
  • Autor: ferreiradasilvaraque
  • Perguntado 6 anos atrás

Como o imperador era visto na China? por favor me ajudem esse tema é pra hoje

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respondido por: akiraonu91
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Yuan (1279 - 1368)  Com a dominação dos mongóis sobre a China, em meados do século XIII, temos a consolidação de uma nova fase da história política chinesa. Mesmo controlando o poder de forma centralizada e nomeando estrangeiros para o exercício de cargos administrativos, a dominação mongol, iniciada por Kublai Khan, preservou a estrutura hierárquica criada pelos chineses.  

Dinastia Ming (1368 – 1644)  A dinastia Ming foi responsável por agrupar forças contra a dominação mongol em território chinês. Controlando primeiramente a parte sul do território, a dinastia Ming sediou-se na cidade de Nanjing (que significa “capital do Sul”) e posteriormente conseguiu obter controle sob Beijing (Pequim), centro político da dinastia mongol. De forma geral, a dinastia Ming, mediante seu histórico de conflitos contra civilizações estrangeiras, incentivou o isolamento sociopolítico e cultural enquanto formas de preservação da unidade de seu povo.  Em sua dinastia, a reinterpretação do ideário neoconfucionista serviu de base para a fixação de um modelo de sociedade centrado em um modo de vida predominantemente agrário. Ao mesmo tempo, a grande estabilidade criada durante a dinastia Ming também justificou, entre os chineses, a crença de que sua civilização alcançara um grau de autonomia onde o contato e valores estrangeiros eram desprezados.  Na contramão dessa fase isolacionista, alguns relatos do início do século XV sugerem que um navegante chamado Zheng He teria feito a circunavegação do globo terrestre. Segundo algumas fontes, sua expedição marítima teria alcançado a ilha de Madagascar (África) fazendo um trajeto via oeste, antecipando em quase cem anos a teoria proposta por Cristóvão Colombo.

Dinastia Qing (1644-1911)  Dando continuidade às concepções isolacionistas da Dinastia Ming, os Qing teriam que enfrentar um período delicado, pois as contradições geradas por essa visão de mundo, problemas de ordem interna e a aproximação dos países capitalistas ocidentais trouzeram à tona revoltas e conflitos que marcaram a última dinastia das Eras Imperiais da China.  Grande parte desses conflitos estourou no século XIX, quando a população chinesa, que já ultrapassava a casa dos 300 milhões de habitantes, deparou-se com a falta de empregos e a carência de terras disponíveis. A eclosão dos problemas sociais também incentivou a formação de sociedades que combatiam a dinastia Qing. A Lótus Branca e a Sociedade da Tríade foram alguns dos movimentos oposicionistas da época.  O contato dos chineses com o Ocidente iniciou-se com a chegada dos ibéricos (espanhóis e portugueses), durante o século XVI. Logo em seguida, espanhóis e ingleses também entraram em contato com a China. A questão do contato com povos estrangeiros só era aceitável em razão dos recursos obtidos pela tributação das atividades comerciais. Em âmbito cultural, os valores das demais nações eram vistos como algo ruim ou inferior em relação à cultura chinesa.  A questão do contato entre a China e o Ocidente também se deu no campo da religiosidade. Desde o século XII, mesmo antes da criação das ordens jesuíticas, a Igreja Romana tentava pregar a fé cristã em território chinês. No século XIX, as tentativas de conversão tiveram algum sucesso, mas não extinguiram os valores do Confucionismo entre os novos cristãos. Ao mesmo tempo em que traziam sua mensagem religiosa, os católicos também introduziram o conhecimento ocidental em diferentes áreas do saber.  O conflito de interesses com o ocidente e a falta de habilidade político-administrativa para a resolução dos problemas do povo chinês, foram de grande influência para a derrocada da dinastia Qing. As sanções políticas e territoriais previstas pelo Tratado de Nanjing, que deu fim à Guerra do Ópio (1839 – 1842), e a ameaçadora Rebelião de Taiping (1851 – 1864) foram alguns dos episódios que apontavam para a insustentabilidade dos Manchu.  Na metade do século XIX, os russos realizaram um processo de ocupação territorial na Ásia Central. Em 1850, os russos tomaram o controle sob parte da Manchúria. No século seguinte a França passou a realizar suas atividades imperialistas na Cochinchina e, posteriormente, em Annam. No fim do século XIX, o Japão entrou em guerra com a China e, por meio do Tratado de Shimonoseki, conquistaram Taiwan e as Ilhas Penghu. Posteriormente, a Inglaterra e os Estados Unidos garantiram áreas de exploração econômica.

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