(ITA) Para que os enunciados apresentados se reduzam a uma só frase, algumas adaptações e correções devem ser feitas. Assinale a opção que melhor os reestrutura – gramatical e estilisticamente, respeitando as sugestões dadas nos parênteses e as relações de sentido denotadas pelos próprios enunciados. I. A raposa lembra os despeitados. (Oração principal) II. Atributo dos despeitados: fingem-se superiores a tudo. III. A raposa desdenha das uvas. (Oração adjetiva) IV. Causa do desdenho: não poder alcançar as uvas.
(10 Pontos)
Porque não pode alcançar as uvas de que ela desdenha, a raposa, fingindo-se superior a tudo, lembra os despeitados.
A raposa, desdenhando das uvas que não se podem alcançar, lembra os despeitados que se fingem superiores a tudo.
A raposa, que desdenha as uvas porque não pode alcançá-las, lembra os despeitados, que se fingem superiores a tudo.
Como não pode alcançar as uvas, a raposa que se finge superior a tudo e as desdenha, lembra os despeitados.
Fingindo-se superior a tudo, a raposa que desdenha das uvas porque não as pode alcançar, lembra os despeitados.
Respostas
A opção que melhor reestrutura esses enunciados é:
C) A raposa, que desdenha as uvas porque não pode alcançá-las, lembra os despeitados, que se fingem superiores a tudo.
Orações subordinadas
No enunciado acima, a oração adjetiva "que desdenha as uvas" está se referindo ao termo "raposa" (é ela quem desdenha das uvas, não os despeitados).
A causa de ela agir assim é não poder alcançar as uvas, por isso está adequada a oração "porque não pode alcançá-las" (subordinada adverbial causal), introduzida pela conjunção causal "porque".
A outra oração adjetiva é "que se fingem superiores a tudo", que se refere aos despeitados, conforme indica o enunciado II.
Ambas são orações adjetivas explicativas, pois estão isoladas por vírgulas.
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