Respostas
Resposta:
1-Na época de Dario I (521-486 a.C.), a Pérsia era um império relativamente estável, governado pela monarquia aquemênida. O império estava dividido em cerca de 20 satrapias e, de modo geral, os governantes persas deixavam aos povos conquistados a liberdade de adorar seus próprios deuses e de encontrar seus próprios meios de chegar aos níveis desejados de tributação imperial. Apesar da relativa liberdade religiosa, os súditos persas eram considerados bandakas - escravos - do Grande Rei.
2-A matemática e a astronomia eram avançadas no Império Aquemênida, mas no final das contas subordinadas ao escrutínio religioso e usadas para promover, em um contexto religioso, as artes da divinação e da profecia. Um humanista como Protágoras ou um ateu racionalista como Anaxágoras não poderiam ter prosperado entre os persas. Nesse império oriental, tal liberdade de pensamento só podia ocorrer se escapasse à vigilância imperial.
3-No caso de derrota, os monarcas persas fugiam antes de seus exércitos. Por outro lado, não há sequer uma batalha grega importante - Termópilas, Délio, Mantinéia, Leuctras - na qual os generais helênicos tenham sobrevivido à debandada de seus soldados. A catástrofe militar não trouxe represálias para o rei aquemênida em si; em contrapartida, não houve nenhum general grego em toda a história da cidade-estado - Temístocles, Miltíades, Péricles, Alcibíades, Brásidas, Lisandro, Pelópidas, Epaminondas - que não tenha sido em algum momento multado, exilado, ou destituído, ou morto junto com seus soldados.
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