Respostas
Explicação:
Os rituais, por sua vez, fazem o caminho inverso dos mitos. As populações indígenas acreditam que esta comunicação, esta interação deve se dar de maneira mediada e é indispensável para a produção de pessoas e da própria sociedade. Perder de vista esta comunicação, esta interação é entregar-se à inércia, à permanência num mundo sem sentido. Os rituais de iniciação, por exemplo, consistem em fazer com que neófitos sejam separados do convívio social e, assim, se submetam a um estado de liminaridade no qual a fronteira do mundo social, humano, parece borrar-se.
É somente passando por esse estado de liminaridade que o neófito poderá voltar a este mundo, agora de maneira transformada. Os rituais funerários, de sua parte, consistem em separar os vivos do morto, fazendo que o último retorne ao outro mundo, mundo não-humano. Por isso não é de se espantar que os rituais funerários ou pós-funerários sejam, entre os povos indígenas, muitas vezes aproveitados para a realização da iniciação de jovens. Os rituais indígenas são uma celebração das diferenças.
Em primeiro lugar, das diferenças entre os seres que habitam o cosmos. Os rituais indígenas são, além disso, uma celebração das diferenças entre os próprios seres humanos, diferenças sem as quais não haveria nem troca nem cooperação. E para celebrar essas diferenças uma intensa trama de prestações – de comida e bebida, sobretudo, mas também, em certas ocasiões, de cantos e artefatos – é posta em movimento
Resposta:
sacrifício
Explicação:
espero ter ajudado