• Matéria: Pedagogia
  • Autor: alicebatz
  • Perguntado 6 anos atrás

Ao falarmos numa estrutura escolar, imaginamos uma estrutura predial, dividida por andares e salas padronizadas. Vemos uma quadra de esportes, um pátio para o divertimento e as atividades das crianças, um refeitório, laboratórios de informática, de química e física. Imaginamos uma horta, um passeio, árvores e, dependendo da escola, um auditório para eventos diversos, tais como teatro, dança e música. Temos ainda, atendimento com dentistas, psicólogos, capoeiristas etc. Essa estrutura faz parte dos PCNs de Arte, de 1998, do Governo Federal e, apesar das dificuldades, algumas escolas conseguiram atingir esse ideal, outras parcialmente, e algumas se encontram totalmente absortas no processo. Mas o que vale destacar aqui é o quanto as escolas do ensino público podem desenvolver atividades extras, além da sala de aula. As crianças adoram tais atividades. Contudo, apesar de todo o esforço, o Brasil ainda apresenta uma baixa classificação no ranking das escolas. Isso nos leva a alguns questionamentos: o problema está na escola (entende-se aqui, qualificação dos professores, gestores e serviços administrativos) ou na política estrutural escolar definida pelo governo? A resposta pode estar na comparação currículo escolar vs. tempo escolar. Vejamos: As escolas são estimuladas e até intimadas a desenvolverem atividades curriculares no sentido de enriquecer a formação dos seus alunos. Contudo, o tempo escolar continua o mesmo, ou seja, quatro horas/aula. Isso significa que, caso a escola não seja integral, ela deve criar situações de encaixe de atividades extracurriculares no currículo mínimo exigido para a formação da criança. Com isso, algumas disciplinas sofrem diminuição de sua carga horária para o cumprimento de outras. Portanto o péssimo resultado pode estar fundamentado no debate currículo vs. tempo. Para resolver este desafio, faça uma análise sobre a possibilidade de sucesso da escola, que tem apenas quatro horas de aula, em desenvolver atividades extras e complementares que tenham como objetivo compor o currículo escolar.

Respostas

respondido por: vanessacq99
5

Resposta:

Realmente, em quatro horas de aula, fica quase impossível articular o necessário ao ideal. Ou seja, as escolas já possuem um problema em desenvolver as atividades mínimas necessárias com seus alunos no período letivo convencional, dificultando assim, qualquer possibilidade de inclusão de um modelo ideal de oficina e/ou atividade extra. As escolas da rede pública de ensino no país devem lutar por uma extensão do tempo escolar, introduzindo e efetivando o conceito de escola integral, com atividades alternadas e professores valorizados. Deste modo, haverá maior garantia de sucesso desses projetos extracurriculares.

Explicação:

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