URGENTEEEE!!! Carlos Cruz-Diez (1923-) explora o comportamento das cores baseado em variados procedimentos. Muitos de seus trabalhos são construídos com filetes de alumínio justapostos, nos quais linhas de cor são impressas de tal maneira que o espectador enxergava cores que não estão presentes na pintura, explorando a mistura óptica das cores. A mistura óptica das cores é formada por:
A) Uma mistura que se dá no olho do observador e assim o mesmo consegue ver uma terceira cor, que é resultado da soma de duas cores que estão próximas, ou em áreas tão pequenas, que são somadas visualmente.
B) Uma mistura que se dá no olho do observador e assim o mesmo consegue ver uma segunda cor, que é resultado da soma de três cores que estão que estão próximas, ou em áreas tão pequenas que são somadas visualmente.
C) Uma mistura de três cores que resulta em uma quarta cor aos olhos do observador.
Respostas
Resposta:
Explicação:Um dos maiores expoentes contemporâneos da op art, o venezuelano Carlos Cruz-Diez é também um dos artistas plásticos mais importantes no estudo da cor do século 20. A ideia principal de seu trabalho (e pesquisa de vida) é dissociar a percepção cromática da forma.
Através de suas criações, ele se preocupa em oferecer caminhos para que o espectador descubra novos jeitos para experimentar e “sentir” as cores. Na sua chamada “arte cinética”, ele explora efeitos visuais e ilusões de ótica para que cada um interprete a “situação da cor” como um acontecimento autônomo, capaz de invadir o espaço sem a ajuda da forma.
E o mais interessante é que Cruz-Diez não cria apenas em telas: sua obra vai de intervenções urbanas a peças de decoração.Um de seus trabalhos de maior destaque, a instalação Chromosaturations é uma “experiência” itinerante, que percorre galerias de arte mundo afora há mais de 50 anos. Nela, Cruz-Diez observa o comportamento do espectador, que mergulha em uma situação completamente monocromática.A obra traz um ambiente artificial composto por três câmaras, que introduz as cores vermelho, azul e verde. Por conta da interferência de uma única cor de cada vez, a experiência causa estímulos na retina que “alteram” a cor da pele, roupas e objetos.
Assim, os olhos ativam o conceito de cor como se ela pudesse ser materializada ou uma situação física, criando um universo estético completamente inusitado.