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Resposta:Para o campo dos estudos literários, as aventuras do personagem representam muito para a história da formação do romance moderno. Com traços que lembram O Filósofo Autodidata, de Ibn Tufayl, história que gravita em torno do isolamento, Robinson Crusoé é um romance estruturalmente extenso, descritivo e focado na análise do desenvolvimento do capitalismo, na ascensão da burguesia, no colonialismo e no absolutismo. A escrita reflete a mobilidade social dele e do mundo com base nas descrições concretas e materiais, da vida cotidiana, numa época em que a educação era um privilégio e o interesse estava voltado aos gêneros poesia/teatro.
Cabe ressaltar que as editoras tiveram uma tarefa preponderante neste momento, pois desempenharam papel tão importante quanto os navegadores e suas histórias de viagens. Ao documentar as empreitadas inglesas, de maneira diferente ao que se fazia (escondia) na península ibérica, os editores contribuíram para a formação de uma identidade forjada em meio ao sentimento de imperialismo e expansionismo nacionalista.
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