• Matéria: Português
  • Autor: luisasegurassepontin
  • Perguntado 6 anos atrás

preciso para amanhã “Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida de que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e… O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como os meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás. O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos anos, como eu vou ser sentimental!” (Luís Fernando Veríssimo, Comédias para se ler na escola) 1 – Faça o que se pede: a) Faça um resumo do texto. (1,0) b) Retire do texto uma frase em que há o emprego do discurso indireto livre. (1,0)

Respostas

respondido por: anajuliacarla07
4

Resposta:

Ao lermos o texto, percebemos que "Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo" é o discurso da personagem, seus pensamentos diante do encontro consigo mesmo, que depois continuam em primeira pessoa: "como eu era inocente."

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