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Olá!
O Coronelismo é um fenômeno da política brasileira ocorrido durante a Primeira República.
Caracteriza-se por uma pessoa, o coronel, que detinha o poder econômico e exercia o poder local por meio da violência e trocas de favores.
Explicação para compreender melhor!
A palavra Coronelismo é, na realidade, um abrasileiramento da patente de coronel da Guarda Nacional.
O cargo era utilizado para denominar os cargos aos quais as elites locais poderiam ocupar dentro do escalão militar e social brasileiro.
Esse fenômeno teve início durante o Período Regencial (1831-1842).
Como o Império do Brasil encontrava sem um Exército forte e centralizado, o governo apela para os dirigentes locais a fim de constituir milícias regionais e assim, combater as rebeliões que aconteciam no país.
O coronel Fabriciano recebeu sua carta-patente de tenente coronel para a comarca de Piracicaba, em 1888
Nesse momento, foram colocados à venda postos militares como o de tenente, capitão, major, tenente-coronel e coronel da Guarda Nacional.
Assim, para ingressar nesta elite, era preciso deter amplos recursos. O coronel deveria assumir os custos de uniformes e das armas no valor de 200 mil réis de renda anual nas cidades e 100 mil réis no campo.
Aos olhos da população local, ser coronel era equivalente a ter um título nobiliárquico e passou a legitimar muitas das ações dos chefes locais.
Esse processo tem início no plano municipal e estabelece a dominação do coronel sobre o poder público. Acrescente a isto as tradições patriarcais e o arcaísmo da estrutura agropecuária no interior remoto do Brasil.
O fenômeno do poder do coronel foi tão presente que se confunde com outros termos relacionados, tais como mandonismo, clientelismo e, até, feudalismo. Na América hispânica encontramos similitude com o caudilhismo.
- Espero ter ajudado! Bons estudos!
O coronelismo foi um período vivido na República Velha, onde as pessoas por gratidão, pressão política e até mesmo violência eram levadas a votar nos candidatos indicados pelo coronel.