Pragas estão entre nós desde tempos bíblicos. Quando os primeiros homens e
mulheres decidiram seguir o Norte, rodear o Mediterrâneo, se dividir em levas a caminho
do Oriente e Ocidente, levaram junto seus companheiros mais Intimos, adaptados por conta
de milhões de anos de evolução em contato com outros animais, que continuavam em
estado de mutação: caspas, piolhos e virus.
Rotas da seda geravam comércio de especiarias e doenças. Quando Constantinopla
foi invadida enfim pelos turcos, interrompendo o comércio mundial, as caravelas
portuguesas avançaram pelo Atlântico Sul e Indico e, pela primeira vez, juntaram biomas
do Hemisfério Norte e Sul e de três florestas tropicais, a do Sudeste da Ásia, a africana e a
brasileira.
Com isso, os virus de um ambiente viajaram pelas entranhas em caravelas pelos
continentes e contaminaram povos distantes ou há milhares de anos isolados. Malária,
febre amarela e a mortal, que se transformou em arma de guerra, variola, até a caspa.
atacaram os nativos.
Os indígenas do Novo Mundo foram dizimados por uma arma mais letal que ferro e
chumbo de conquistadores espanhóis e portugueses: o vírus da varíola, além da cólera,gripe, sarampo, tifo, peste bubônica Conquistadores deixavam roupas imundas para os
indigenas levar. Nelas, doenças
Em Londres, pessoas de um bairro, que colhiam água de uma mesma fonte,
começaram a morrer. Era a cólera, entre 1817 e 1823, herdada de colonias como a India,
doença que por sinal continua ativa e visitou o Brasil anos atrás.
O saneamento passou a ser prioritário em cidades esvaziadas como Paris e Londres,
o Estado se fortaleceu, nasceu uma burocracia fortemente ligada à saúde pública. Os
talheres e a etiqueta nas refeições, antes restritos a aristocratas, viraram obrigação.
Em 1917, e sobre ela muito tem se falado, a gripe espanhola, que começou numa
base militar americana, varreu a Europa durante a Primeira Guerra, levada por soldados ao
front de batalha. Embalagens descartáveis, garrafas e enlatadona coesão de grupo. Há cerca de 10.000 anos, começam a aparecer as primeiras
sociedades sedentárias possíveis pela domesticação, embora incipientes de plantas e
animais. Aqui, nesse preciso momento, o homem assinava com o destino. Populações
crescentes e fixas num local, convivência diária com os animais domesticados e todos os
parasitas a eles associados, formaram as condições perfeitas para as primeiras epidemias".
Joana lista as pandemias que mudaram o curso da História, e mortais, e entre elas
está a peste bubônica, em Roma, entre 527-565 d. C., sob o comando do imperador
Justiniano. Resultado. O imperio romano entrou em colapso. Nunca mais foi unificado. A
data representa o início da era negra da época medieval. O medo da realidade mergulhou
o Ocidente no transcendental e na idade das trevas, a Idade Média. Deus castigava aqueles
que não tinham fé ou adotavam uma religião pagă. A Igreja Católica se expandiu. Deu na
Inquisição.
A peste negra, entre 1343 e 1351, atacou a Ásia e Europa e matou, segundo Joana,
cerca de 80 milhões de pessoas. Afetou toda a economia mundial. Porém o caminho foi
oposto. A medicina rompeu os tabus do catolicismo e passou a tratar o corpo humano como
algo a ser investigado, não como a face de Deus. Deu na Renascença.
Epidemias trouxeram trevas e iluminismo. Escureceu e acendeu. Nos bloqueou ou
nos expandiu. Uma das nossas virtudes é a de ganhar sabedoria de experiências negativas,
Nós vamos superar essa, com união e serenidade. E deixemos a estupidez falando sozinha.
a) Pelo título do texto o que o autor sugere?
b) Que situação o autor relata?
Respostas
respondido por:
7
a) Não tem o título na sua pergunta mas creio que seja isso: ele está falando sobre os diversos tipos de pragas.
b) A antiga história biblica sobre as pragas.
ESPERO TER TE AJUDADO!!!
COLOCA COMO MELHOR RESPOSTA PRF
monicadantas1419:
obgd pela resposta,
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