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A América Latina se prepara para viver nos próximos meses um calendário eleitoral intenso e determinante para o futuro do continente. À espera do que sucederá na Venezuela, Chile, Honduras, Costa Rica, Paraguai, Colômbia, México e Brasil, realizam eleições presidenciais até o final de 2018. Neste cenário político, o populismo, ao contrário do que parece, está mais vivo do que nunca.
Além de seus deslocamentos ideológicos pendulares pela Europa ou América, o populismo começa a gerar fórmulas similares de liderança onde estejam. Os novos líderes populistas estão unidos pelo carisma, o autoritarismo, a incorreção política ou a metonímia de tomar sua parte como o todo, da mesma forma em que compartilham a aversão pelas nuances, maniqueísmo, uma rejeição visceral a uma classe política que consideram mera máfia do poder, ou a surpreendente capacidade de capitalizar em beneficio próprio todo tipo de votos de castigo.