Confrontando as telas de Tarsila do Amaral observamos que possuem cores vivas, traços fortes, pinceladas firmes e formatos disformes das mãos e pés. Essas são características de algumas das obras de Tarsila do Amaral que são consideradas antropofágicas. Você já viu os grafites dos muros das grandes metrópoles? O que essas pinturas modernistas possuem em comum com as pinturas dos grafiteiros das megacidades do mundo? Que lhe parece essa similaridade?
Respostas
A questão pede para compararmos as pinturas modernistas com as pinturas dos grafiteiros das megacidades do mundo.
Sugestão de resposta:
> O que há de comum entre essas pinturas é a presença de cores vivas, alegres e chamativas e o destaque para figuras humanas, sempre focalizando alguma parte do corpo e ressaltando alguma característica dele. Também é comum o uso de distorções, que trazem uma visão muito particular da realidade.
Essa similaridade parece mostrar que a arte é capaz de romper a fronteira do tempo, pois não fica presa a um período específico da história.
Tanto as obras de Tarsila do Amaral quanto os Grafites das metrópoles são considerados expressões artísticas visuais. A variedade de cores vibrantes e a misturas dessas é uma característica marcante em ambas as vertentes, assim como a escolha por pintar ou grafitar os formatos em grande escala.
Na obra Operários de Tarsila do Amaral, de 1933, pode-se ver a representação racial e cultural de diversos trabalhadores que migraram para São Paulo à procura de emprego devido o fenômeno da industrialização. No mesmo sentido da crítica social, é possível ver vários grafites nas grandes cidades com temas como o de Operários.
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