Respostas
Resposta:
Tradições de cada região da África
Norte da África
Mitologia berbere
Mitologia Egípcia (pré-cristã)
África Ocidental
Mitologia Akan
Mitologia Ashanti (Gana)
Mitologia fon (Fon)
Odinani dos igbos (Nigeria, Camarões)
Mitologia Efik (Nigéria, Camarões)
Mitologia isoco (Nigéria)
Mitologia iorubá (Nigéria, Benim)
África Central
Mitologia Bushongo (Congo)
Mitologia Bambuti (Pigmeu) (Congo)
Mitologia Lugbara (Congo)
África Oriental
Mitologia Akamba (Leste do Quénia)
Mitologia Dinka (Sudão)
Mitologia Lotuko (Sudão)
Mitologia Masai (Quénia, Tanzânia)
Sul da África
Mitologia Khoikhoi
Mitologia Lozi (Zâmbia)
Mitologia Tumbuka (Malawi)
Mitologia Zulu (África do Sul)
Explicação:
As religiões tradicionais africanas, também referidas como religiões indígenas africanas, englobam manifestações culturais, religiosas e espirituais originárias do continente africano e que continuam sendo praticadas nesse continente nos dias atuais. Há uma multiplicidade de religiões dentro desta categoria. Religiões tradicionais africanas envolvem ensinamentos, práticas e rituais, e visam a compreender o divino. Mesmo dentro de uma mesma comunidade, no entanto, podem haver pequenas diferenças quanto à percepção do sobrenatural. São religiões que não foram significativamente alteradas pelas religiões adotadas mais recentemente (cristianismo, budismo, islamismo, judaísmo e outras). Estima-se que estas religiões sejam seguidas atualmente por aproximadamente 100 milhões de pessoas em todo o território africano.
Os africanos quase sempre reconhecem a existência de um Deus Supremo ou Demiurgo que criou o Universo (Olodumare,[1] ou Olorun, Mawu, zambi etc). Muitas histórias tradicionais africanas falam que Deus, ou seu filho, uma vez viveu entre os homens, mas que, quando os homens fizeram algo que ofendeu a Deus, o divino retirou-se para os céus. Religiões tradicionais africanas são definidas em grande parte por linhagens étnicas e tribais, como a religião yoruba.
Resposta:
O Norte da África tem uma maioria muçulmana há vários séculos, contudo a África subsaariana viveu uma dramática mudança religiosa no século XX. Em 1900, cristãos (9%) e muçulmanos (14%) eram uma minoria na África subsaariana, ao passo que 76% da população seguia religiões tradicionais africanas.[2] Muitas dessas religiões foram trazidas para as Américas por meio do comércio de escravos e deram origem às religiões afro-americanas, como o candomblé e a umbanda no Brasil, a santeria em Cuba e o vodu no Haiti.
Ao longo do século XX, com a penetração da colonização europeia no interior do continente, muitos africanos abandonaram suas crenças ancestrais e se converteram sobretudo ao cristianismo, mas também houve crescimento do islamismo. Em 2010, os seguidores de religiões tradicionais africanas perfaziam 13% na África subsaariana, entrementes cristãos (57%) e muçulmanos (29%) formavam a maioria. Porém, de forma sincrética, muitos africanos ainda guardam influências das religiões ancestrais, como na crença do poder protetivo de amuletos (no Brasil conhecidos como balangandãs).[3] 27% dos africanos subsaarianos acreditam que sacrifícios de animais para os espíritos ou para os ancestrais os protegem de coisas más (25% dos cristãos e 30% dos muçulmanos creem nisso).[2]
Explicação: