Em 2018 Malala esteve no Brasil. Leia trechos de uma entrevista: Precisamos nos unir em prol da Educação das meninas para que elas não deixem de sonhar”, disse Malala diante da plateia do evento no Ibirapuera. “Uma das razões pelas quais eu vim ao Brasil é porque aqui há 1,5 milhão de meninas que não podem ter acesso à Educação, e vocês sabem que eu acredito na Educação”. “Eu também fui privada da Educação quando tinha 11 anos, quando os extremistas chamados Talibã vieram ao norte do Paquistão e proibiram as meninas de frequentar as escolas. Eles entenderam que o poder de uma mulher vem da Educação, por isso eles proibiram esse acesso. Educação tem a ver com emancipação das mulheres. Quero que as meninas tenham acesso a Educação de qualidade no mundo inteiro”. 1 — Você concorda que ainda hoje é difícil para muitas meninas estudarem no Brasil? Justifique. 2 — Você conhece outras mulheres que lutam por justiça e igualdade? Faça uma pesquisa e escreva os nomes dessas mulheres e suas causas. 3 — Faça uma redação sobre a afirmativa: A violência contra a mulher deve ser uma luta de todos: mulheres e homens.
Respostas
1) Claro, tanto é que a Malala disse que: "Uma das razões pelas quais eu vim ao Brasil é porque aqui há 1,5 milhão de meninas que não podem ter acesso à Educação".
2) Sim, Maria da Penha, tomou seu caso de violência doméstica como inspiração e, em 2006, viu seu nome dar título à lei que condena severamente agressores.
3) Durante muito tempo, a ideia de que a mulher era subordinada aos homens foi muito difundida e apontada como correta. Depois de várias décadas, até séculos, o sexo feminino conseguiu o apoio de vários grupos pela sua causa, passando a ter o direito de eleger e ser eleita, de ter o próprio emprego e de empregar, a própria casa, e por fim, de tomar as rédeas da sua própria vida, algo, inclusive, já previsto desde 1789 pela criação dos direitos e o fim dos privilégios das classes elitistas na Revolução Francesa. Todavia, infelizmente, em vário países, ainda existe uma abismo entre os direitos dos homens e os das mulheres. Pior ainda quando se trata de países islâmicos e outros de culturas totalitárias, onde este abismo é garantido por lei. No Irã, por exemplo, mulheres não podem frequentar estádios de futebol, forçando algumas, mais corajosas, à tentarem se passar por homens para poder assistir aos jogos. Já em outros países, elas não podem dirigir, ou, simplesmente, transitar na frente do homens. Para resolvermos esses problemas, precisamos combater a falácia de que a mulher está subordinada ao homem, levando-as ao mercado de trabalho, à debates públicos, à política, para que, enfim, elas possam demonstrar suas próprias ideias, e, principalmente, sua força perante à sociedade.