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Resposta:
O direito divino dos reis foi defendido por Jean Bodin (1530-1596), teórico político francês, influenciado pelo calvinismo. Segundo ele, os príncipes soberanos (os reis) eram designados por Deus para governarem os outros homens.
Explicação: ESPERO TER AJUDADO ^^
Resposta:
Na Europa dos séculos XVI e XVII, as sucessivas crises políticas desencadeadas pelas Reformas Religiosas provocaram inúmeras guerras civis que exigiam novos modelos políticos que tivessem eficiência no controle, ou, melhor dizendo, no monopólio da violência. Como assinala o historiador alemão Reinhart Koselleck, em sua obra Crítica e Crise – Ensaio sobre a patogênese do mundo burguês, o Estado Absolutista, ou o absolutismo monárquico, apresentou-se como a instância política mais apta a remediar as convulsões de violência da Europa naquela época. Nesse contexto, alguns intelectuais tornaram-se célebres ao revelarem-se como os teóricos do Estado Absolutista. Entre esses intelectuais, estava Jean Bodin, o principal articulador da ideia do direito divino dos reis.
O francês Jean Bodin (1530-1596) foi jurista, filósofo, historiador e um dos precursores do que mais tarde seria chamado de Ciência Política. Segundo sua concepção de direito natural atribuído aos reis, esses ocupavam um papel decisivo no curso da História, isto é, em seu processo. O monarca, para Bodin, era infundido pela Providência Divina a ter o poder e governar sobre os súditos de sua Nação. O direito dos reis seria não da ordem do mundo, mas da ordem superior, sobrenatural. Essa concepção tem muita proximidade à própria ideia que Bodin fazia do processo histórico, como bem nota o pesquisador Marcos Antônio Lopes.