Respostas
Resposta:
1. Pesquisa e coleta de amostras
Para que a vacina seja fabricada de forma efetiva, são necessários períodos extensos de pesquisa. Como já vimos, essa fase pode tomar tempo considerável. São equipes de cientistas e médicos investindo de 10 a 15 anos, para desenvolverem uma solução efetiva e viável. Além disso, é um processo de cobertura global. Todos os países possuem centros de vigilância para a coleta de amostras que possam viabilizar a fabricação.
Um exemplo desse processo pode ser conferido na vacina contra a gripe influenza, que precisa ser refeita todos os anos. Com isso, vírus são encubados em ovos e subtipos são analisados de acordo com sua mutação.
2. Descoberta e desenvolvimento
De acordo com a vacina, diferentes agentes podem ser combinados, enfraquecidos ou ativados. Essa é a etapa em que a estratégia escolhida para que seja feita a vacina será aplicada.
A partir da identificação de amostras e as características desejadas para a imunização dos pacientes, a vacina é, então, desenvolvida.
3. Testes pré-clínicos e clínicos
Autoridades regulatórias exigem que testes rigorosos sejam feitos com toda vacina que é desenvolvida. Esses órgãos podem ser locais ou internacionais, como veremos a seguir. A partir de diretrizes rígidas, testes são realizados em laboratórios. Primeiramente, cobaias são utilizadas. Após o período pré-clínico, são realizados testes de estudos clínicos em pessoas.
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O intuito de tais testes é ter a certeza de que a nova vacina é segura e que, de fato, ela age no foco da doença. Além disso, eles são importante fonte de dados preliminares que podem contribuir para impedir que a doença se dissemine. Inicialmente os testes agem sobre um pequeno grupo, depois sobre uma amostragem maior, para garantir eficácia e definir a dosagem ideal. Por fim, são feitos estudos que possam identificar possíveis efeitos colaterais, dentro das normas dos órgãos reguladores que aprovarão a vacina.
4. Liberação dos órgãos reguladores da vacina
Todos os dados desse período de coleta são, então, encaminhados para os órgão competentes, tais como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nessa etapa, é realizado um pedido formal para que a vacina seja aprovada para fabricação.
Nesse pedido de liberação, consta um relatório com informações sobre a doença, a forma como ela atuará no corpo, quais são as restrições, formas de aplicação da vacina e cuidados a serem tomados. A decisão final passará a estar na mão dos órgãos reguladores. Ou seja, órgãos governamentais têm a responsabilidade nas etapas seguintes em disponibilizar e permitir que profissionais prescrevam a vacina.
5. Fabricação do produto
A Anvisa realiza uma divulgação anual das marcas de vacina que podem ser distribuídas e comercializadas no Brasil. Vacinas como a desenvolvida contra a influenza requerem orientações dos dados coletados pela OMS. De acordo com a estratégia ideal, é extraída a matéria-prima para a vacina.
Nesse contexto, é importante que o paciente confira as listas divulgadas pela Anvisa e demais órgãos responsáveis para, na clínica de sua preferência, poder conferir a procedência da dose que será aplicada.
6. Distribuição das vacinas para a população
De acordo com uma procura projetada pela imunização, os laboratórios fabricantes das vacinas realizam a distribuição em locais autorizados, como clínicas particulares, que, por sua vez, administram as doses.
O número de doses de vacina a ser produzido já é calculado para que essa demanda seja atendida adequadamente. Desse modo, a margem estipulada e o agendamento das remessas é feito de acordo com as solicitações dos locais de vacinação. Lotes de vacina enviados por laboratórios abastecem as rede privadas, de acordo com requisitos legais dos órgãos regulatórios.
Explicação:
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Explicação:
A vacina é uma forma comprovadamente eficiente de promover a imunização da população contra uma série de doenças e infecções. No entanto, mesmo em tempos modernos nos quais a informação está disponível a poucos cliques, muitos desconhecem ou têm dúvidas quanto aos seus efeitos benéficos. Poucos sabem sequer como é feita uma vacina. E essa não é uma situação incomum.O Brasil, de acordo com dados, é autossuficiente na produção de vacinas imunobiologicas. Além disso, é responsável por exportar vacinas para mais de 70 países.
Para que a fabricação da vacina seja possibilitada, é preciso enfrentar um longo processo. Se apenas a produção pode durar meses, a etapa anterior de pesquisa pode levar de pares de anos a décadas para ser concluída.
De modo geral, existem muitas formas de abordar como é feita a vacina. Cada estratégia tem seus pontos positivos e desafios. São elas:
#Enfraquecer o vírus
#Eliminar o vírus
#Remover parte do microrganismo