• Matéria: Pedagogia
  • Autor: marineslrocha
  • Perguntado 6 anos atrás

elabora um texto dissertativa: 1) em que medida os resultados das avaliações extremas podem influenciar na tomada de decisões da unidade escola? 2) como os resultados obitidas nas avaliações extensas podem ajudar na reorganização do planejamento curricular e de ensino? 3) através da análise da avaliação externa e da aprendizagem , como a avaliação institucional pode contribuir para a melhoria dos índices obitidas nas avaliações externas, melhorando os resultados no IDEB e a qualidade do ensino oferecido ? por favor peço pra que vocês me ajudem o mais rápido possível. por favor

Respostas

respondido por: andrevictor051
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Resposta:

prova Brasil, ANA, Ideb... Saber analisar os resultados das avaliações externas para refletir sobre as práticas pedagógicas da escola e aprimorar o ensino e a aprendizagem é um desafio para todo gestor.

Enfrentá-lo exige que diretores, coordenadores pedagógicos e técnicos da secretaria adotem uma série de ações: fazer a leitura e a análise detalhada do boletim com os resultados, reunir a equipe para debater as informações obtidas e, com base no diagnóstico e nas reflexões realizadas, preparar um plano para transformar tudo isso em trabalho efetivo na escola.

Nas próximas páginas, você encontra dicas importantes sobre como colocar essas ações em prática. É ao passar por todas essas etapas – leitura de dados, diagnóstico e plano de ação – que será possível obter mudanças reais no ensino e na aprendizagem.

Este material foi elaborado com base no Programa Avaliação e Aprendizagem, iniciativa da Fundação Itaú Social com coordenação técnica da Comunidade Educativa Cedac e cujo objetivo é contribuir para ampliar o uso pedagógico dessas avaliações.

Desde 2011, o programa desenvolveu estudos sobre os usos das avaliações externas com as secretarias municipais e estaduais de Educação, oficinas em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), ações de formação para gestores e técnicos das equipes de várias redes e publicações para educadores.

A atuação ocorreu em Goiás, São Paulo, Minas Gerais, no Ceará, Paraná, Pará, Espírito Santo, Tocantins e Maranhão.

APESAR DE REALIZADAS NO ENSINO FUNDAMENTAL, AS AVALIAÇÕES REFLETEM UM PERCURSO QUE SE INICIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O QUE NÃO FAZER

Criar classes homogêneas

É comum as escolas separarem as turmas por desempenho e utilizarem os resultados das avaliações externas para reforçar essas práticas. Além do prejuízo psicológico provocado pelo rótulo, essa estratégia ignora que a diversidade é benéfica, que um estudante já avançado em determinada habilidade pode contribuir com outro que ainda não a dominou totalmente.

Parâmetros essenciais

Foi em 1988 que o Ministério da Educação (MEC) criou o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Desde então, foram várias as mudanças, da adoção de novas metodologias que permitem a comparação de dados ao longo do tempo à inclusão de informações para aumentar a relevância pedagógica do material fornecido às escolas e aos sistemas de ensino.

A análise dos resultados das avaliações possibilita a criação de um painel da Educação no país, ferramenta fundamental na elaboração de políticas públicas para a área. Em uma perspectiva política, elas contribuem para definir qual o direito de aprendizagem básico que todo aluno deve ter assegurado. Esses parâmetros são essenciais para que as redes e as escolas reflitam quais são as estratégias para promover uma Educação de qualidade.

São muitas as perguntas que surgem após o diagnóstico feito com base nesses resultados. Onde melhoramos e quais práticas permitiram isso? Como mudar os pontos em que não houve avanço? Precisamos dar mais atenção à formação dos docentes? Criar grupos de apoio aos alunos com dificuldades?

Vale lembrar que, apesar das avaliações serem feitas com os estudantes que estão no fim de cada ciclo do Ensino Fundamental e Médio, elas não se referem apenas àqueles anos. Elas refletem um percurso que se inicia na Educação Infantil. Para os alunos chegarem aos anos finais dominando as competências exigidas, há um trabalho desenvolvido ano a ano. Por isso, é importante envolver todos os docentes, independentemente da área e do ano de atuação, nos debates sobre os resultados. As ações propostas devem considerar as condições de ensino e aprendizagem ao longo da escolaridade, assegurando que todos se corresponsabilizem pelo processo.

Há, porém, limites. Avaliação externa não acompanha o aluno individualmente. Daí ser essencial a avaliação interna, que permita saber o desempenho de cada um, e também analisar as práticas pedagógicas e as condições gerais da escola. É a articulação de todas essas informações que dará um retrato completo para gestores e docentes melhorarem o processo de ensino e garantirem o direito à aprendizagem de cada e toda criança e jovem.

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