Question

1)Leia este fragmento: Olegário Mariano (1889-1958) sustentava um nacionalismo que não tinha intenção de romper com o passado. Há divergências a respeito da forma de classificação literária de Olegário na historiografia, uma vez que seus poemas podem tanto ter um direcionamento parnaso-simbolista quanto nacionalista. Ele ficou conhecido como o "poeta das cigarras", por ser um de seus temas prediletos – veja a seguir exemplo no poema "As Almas Das Cigarras". Agora, leia este poema do autor: As almas das cigarras As cigarras morreram… Todavia Sinto um leve rumor tranqüilo e lento Que vai, de ramaria em ramaria, Lento e tranqüilo como o pensamento. As cigarras não são, porque, outro dia, Vi que soltavam o último lamento… E o vento? Deve ser a alma do vento Que entre os ramos das árvores cicia… Entretanto o rumor parece eterno… Agora que as estrelas se acenderam, Vibra num coro, em serenata, ao luar… Contam os lavradores que, no inverno, As almas das cigarras que morreram Ressuscitam nas folhas a cantar. Com base nas leituras realizadas e no estudo feito a respeito do referido autor, complete as lacunas a seguir: Entre os vários sentidos resultantes da imagem do inseto, podemos citar um que surgem várias vezes: o da importância pela harmonia entre ____________ e ____________, indiferente à materialidade das ____________. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas: a) animal / natureza / circunstâncias b) presente / passado / circunstâncias c) simbolismo / nacionalismo / coisas d) animal / natureza / coisas e) história / religião / literaturas 2) Leia os textos a seguir: Texto I Raul Bopp (1898-1984) foi um poeta pertencente ao modernismo combativo paulista. Com Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral, participou do movimento antropófago e foi diretor da Revista de Antropofagia. O poeta infelizmente foi minimizado por boa parte da crítica literária em detrimento de outros poetas e artistas. Sua principal obra é Cobra Norato. Texto II Um dia ainda eu hei de morar nas terras do Sem-Fim. Vou andando, caminhando, caminhando; me misturo rio ventre do mato, mordendo raízes. Depois faço puçanga de flor de tajá de lagoa e mando chamar a Cobra Norato. - Quero contar-te uma história: Vamos passear naquelas ilhas decotadas? Faz de conta que há luar. A noite chega mansinho. Estrelas conversam em voz baixa. O mato já se vestiu. Brinco então de amarrar uma fita no pescoço e estrangulo a cobra. Agora, sim, me enfio nessa pele de seda elástica e saio a correr mundo: Vou visitar a rainha Luzia. Quero me casar com sua filha. — Então você tem que apagar os olhos primeiro. O sono desceu devagar pelas pálpebras pesadas. Um chão de lama rouba a força dos meus passos. [...] Dado o exposto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I) Cobra Norato é uma espécie de poema épico que recria um mito amazônico a partir de uma perspectiva antropofágica, E II) o narrador do poema, logo no início, mata a cobra folclórica para vestir-se com sua pele. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. Alternativas: a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é um complemento da I. b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é um complemento da I. c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. e) As asserções I e II são proposições falsas.

Answer 1

Resposta:

Aap1: 1) D 2) B 3) E 4) B

Explicação:

Algumas não entendi a fundamentação, mas essas respostas estão corrigidas pelo AVA.

Answer 2

Resposta:

d) animal / natureza / coisas.

b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.

e) F – F – V – V.

b) Os versos têm um ritmo bem próximo da prosa, atingindo a naturalidade e a coloquialidade da fala cotidiana.

Explicação: