Me ajudem por favor!
Qual a relação da expansão marítima europeia com a chegada do homem na lua?
Respostas
Resposta:
A partir de alguns textos escritos pelos cosmógrafos do Reino, entre os séculos XVI e XVIII, em Portugal, pretendemos evidenciar as bases técnicas e científicas que possibilitaram a expansão marítima europeia destacando as relações entre elas e a construção e o uso dos instrumentos matemáticos utilizados na navegação oceânica. Nosso objetivo, além de sublinhar os conteúdos científicos relacionados aos artefatos utilizados para as medições, é também verificar como a ciência e o conhecimento adquirem significado prático, estratégico e simbólico no contexto da expansão ultramarina de Portugal.
Resposta:
Os portugueses foram os primeiros europeus a se lançar ao mar no período das Grandes Navegações Marítimas, nos séculos XV e XVI. No presente texto iremos abordar os motivos do pioneirismo português na conquista dos oceanos.
O primeiro motivo que levou os portugueses ao empreendimento das Grandes Navegações foi a progressiva participação lusitana no comércio europeu no século XV, em razão da ascensão de uma burguesia enriquecida que investiu nas navegações no intuito de comercializar com diferentes partes do mundo.
A centralização monárquica portuguesa aconteceu ainda no século XIV com a Revolução de Avis, Portugal foi considerado o primeiro reino europeu unificado, ou seja, foi o primeiro Estado Nacional da história da Europa. Além do fato da unificação portuguesa, a Revolução de Avis consolidou a força da burguesia mercantil que, conforme vimos acima, investiu pesadamente nas Grandes Navegações.
Estudiosos como Diegues (2010), Tengarrinha (2001) e Silva (1989)1 que analisaram Portugal nos séculos XV e XVI, afirmaram também que os portos de boa qualidade que eram existentes no país influenciaram bastante no processo do pioneirismo português. Outro motivo não menos fundamental que os outros expostos, que ajudou no processo do empreendimento português, foi o estudo náutico realizado na Escola de Sagres, sob o comando do astuto infante D. Henrique, o navegador (1394-1460).