Respostas
Resposta:
Explicação:
Há na sociedade contemporânea uma problemática que torna-se exponencialmente incontrolável: a combinação entre o consumismo exacerbado e a interferência da mídia no cotidiano de cada cidadão.
Substituímos a compra por necessidade e estamos aderindo a todas as inovações tecnológicas, por pleno prazer e, também, por status. Com a exorbitante otimização em empresas, busca-se promover comodidade e conforto aos consumidores e, portanto, as inovações são intermináveis e á curto prazo, fazendo com que exista uma obrigação em adquirir o melhor produto, o mais avançado, sendo que o antigo na maioria das vezes ainda mantem um bom desempenho funcional.
Além disso, para contribuir com o consumismo, contamos com o capitalismo selvagem, priorizando puramente o lucro e, o papel das mídias que influem no comportamento de cada um: omitir informações a respeito de produtos para que a venda seja realizada com maior facilidade, é um dos artifícios clássicos da propaganda, por exemplo; oferecer facilidade em compras parceladas e omitir juros significantes para consumidores leigos é também outra forma de ostentar o dinheiro.
Assim sendo, com o consumismo incontrolável estamos cada vez mais nos estereotipando como escravos do capitalismo, pois aparentemente só reconhecemos valores materiais e não mais o valor pessoal que cada um carrega consigo, já que não é necessário consumir para adquirir e comprovar uma boa posição social, pois o acúmulo de dinheiro tem nos tornado apenas mais carentes.
Análise texto 1
A dissertação “Escravos Capitalistas” pode ser avaliada como um texto de mediano a bom. Ideias relevantes acerca do recorte temático (consumismo), um considerável desenvolvimento argumentativo e uma adequada coesão entre os parágrafos garantem uma argumentação progressiva razoável. Mas alguns problemas com elementos coesivos (dentre eles, a pouca pontuação) e/ou com escolhas lexicais equivocadas no interior dos segmentos frasais acabam afetando as relações de coerências em “pontos” determinados o que, por acúmulo, prejudica a qualidade da produção.
No primeiro parágrafo, já se nota uma escolha lexical não muito certeira, comprometendo, portanto, a clareza das ideias que estão para serem expostas: em “a interferência da mídia no cotidiano de cada cidadão”, percebe-se, pelo contexto temático proposto pela prova, que a questão não se trata especificamente de “culpa da mídia” na rotina do cidadão, uma vez que esta é apenas um veículo para as grandes empresas, indústrias, lojas e entidades comercias as quais – estas sim – almejam atingir o dia-a-dia dos indivíduos para neles incutir a necessidade da compra.