• Matéria: Filosofia
  • Autor: liviamirandaa
  • Perguntado 6 anos atrás

A filosofia desenvolvida por Tomás de Aquino está intimamente relacionada ao pensamento aristotélico -até então ,visto como pagão ,pois foi elaborado antes da existência da religião cristã e defendia a racionalidade.Assim ,em vez de opor o conhecimento racional à fé cristã,propõe o equilíbrio entre a fé e a razão De acordo com Tomás de Aquino: A) e por meio de razão que se conhece a verdade de Deus B) o conhecimento racional deve ser aposto à fé cristã. C)a crença em Deus e a razão humana são incompatíveis. D)A fé cristã e a base de toda e qualquer racionalidade. E) Para que haja fé o ser humano deve abandonar a razão.

Respostas

respondido por: juju2155
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Resposta:Tomás de Aquino foi um padre católico e discípulo do grande escolástico Alberto Magno. Ele auxiliou na reintrodução da filosofia aristotélica no pensamento europeu e atualizou a teologia cristã junto à filosofia medieval, tendo escrito sobre os conflitos entre fé e razão existentes no período.

Aquino é o maior representante da Escolástica, pensamento desenvolvido em um momento de expansão e grande domínio católico na Europa. Havia, no século XIII, uma iminente necessidade de formação de novos líderes religiosos, o que impulsionou a formação de escolas e universidades cristãs para a formação de novos sacerdotes para a Idade Média. As universidades mais antigas do mundo datam dessa época. Tomás de Aquino formou-se e lecionou em universidades cristãs desse período.

Suas principais influências são, de um lado, Platão e Santo Agostinho (que pode ser considerado um neoplatônico) e, de outro, Alberto Magno e Aristóteles (que representa o pensamento filosófico grego dominante durante a Escolástica).Tommaso Aquinate (em latim), ou simplesmente Tomás de Aquino, nasceu no feudo de Roccasecca, na Sicília, em 1225. Seus estudos iniciais ficaram por conta de monges beneditinos (conhecidos pelo extremo rigor com que tratam os estudos e a intelectualidade), tendo ingressado como seminarista na Ordem dos Dominicanos, em 1244. A vida de Aquino foi dedicada ao estudo e ensino de Filosofia e Teologia. O filósofo escreveu, ao todo, mais de 60 livros.

Em 1245, o filósofo mudou-se para Paris, continuando seus estudos seminaristas com o célebre padre e filósofo Alberto Magno. Em seguida, passou um tempo em Colônia, na Alemanha, entre 1248 e 1252, voltando em seguida a Paris, onde retomou sua pesquisa acadêmica, visando a alcançar o título de doutor em Teologia, feito que ele conseguiu em 1259.

Entre 1259 e 1274, Aquino lecionou em vários monastérios franceses e italianos. Concomitante com a sua atividade docente, desenvolveu notável pesquisa filosófica, que resultou na escrita de muitos livros, entre eles Súmula Contra os Gentios, O Ente e a Essência (um livro que explica grande parte da interpretação de Aristóteles) e Suma Teológica (talvez a sua obra magna, que não foi concluída, mas representa uma brilhante parte da Teologia Cristã Escolástica). Aquino também foi um dos responsáveis pela reintrodução da filosofia aristotélica no mundo europeu, que durante anos ficou esquecida por conta da proibição católica aos escritos do filósofo grego pagão.

O pensamento de Tomás de Aquino

Havia, sobretudo em Paris, uma disputa cabal entre os intelectuais do século XIII: de um lado, os dialéticos (professores de Filosofia) defendiam a preponderância da filosofia grega pagã para as explicações do mundo; de outro, encontravam-se os teólogos cristãos, que buscavam dar a explicação para o mundo por meio das escrituras sagradas. Aquino encontrava-se no meio dessa Disputa de Questões ou, como eles chamavam, Quaestio Disputata.

Esse embate resume a produção filosófica das universidades mais antigas em seus tempos de gestação. Os acadêmicos dedicavam-se a debater sobre a primazia de um ou de outro campo. Havia aqueles que afirmavam a primazia da teologia sobre a pagã filosofia. Outros afirmavam a primazia do pensamento filosófico. Aquino foi um dos que defenderam um elo entre a filosofia pagã grega e a teologia cristã, buscando em Aristóteles elementos para firmar essa ligação, formando o “pensamento tomista” e o “tomismo aristotélico”.

Uma das maiores influências de Aristóteles sobre o tomismo encontra-se na distinção entre essência e existência. Para Aristóteles, não havia procedência formal que conectasse aquilo que existe em essência a um objeto. Aquino cria um movimento de conexão, sem fazer perder o preceito filosófico, afirmando que o que existe em essência existe de alguma maneira, mesmo que ontologicamente.

Para Aquino, a identidade (princípio fundamental da lógica aristotélica) era o elo fundamental que, ao conectar a existência e a essência, mostrava o toque divino. A perfeição divina era capaz de alcançar e de explicar essa relação tão obscura e intrigante.

Baseado na filosofia aristotélica, Tomás de Aquino desenvolveu as Cinco Vias que Provam a Existência de Deus, uma espécie de regressão causal que, em todos os casos (nos cinco argumentos), Deus é o princípio. As cinco vias são dispostas desta maneira:

A causa não causada, ou a primeira causa eficiente: partindo da mesma reflexão que foi desenvolvida na primeira via, é necessário entender que tudo foi causado no mundo, exceto uma primeira causa. Essa é a causa prima e ela não teve evento anterior. Foi um primeiro momento em que uma primeira coisa aconteceu. Essa causa não causada é Deus.


alexandrelauro07: ta, mas eu não entendi a resposta
manuletras: tbm não
respondido por: Isabelly1718
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Resposta:

Resposta letra A

É por meio da razão que se conhece a verdade de Deus.

Explicação:

Está na minha apostila isso

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