• Matéria: Filosofia
  • Autor: loloraranyhotmailcom
  • Perguntado 6 anos atrás

— “O meu apelo dirige-se ainda aos filósofos e a quantos ensinam a filosofia... Vivam em permanente

tensão para a verdade e atentos ao bem que existe em tudo o que é verdadeiro. Poderão, assim,

formular aquela ética genuína de que a humanidade tem urgente necessidade, sobretudo nestes

anos.” Neste trecho, João Paulo II aponta a urgência de refletirmos sobre o agir humano no mundo

e a necessidade de revermos nossos conceitos nas relações humanas. Redija um texto, avaliando

a realidade da humanidade entre os séculos XX e XXI e porque a urgência de uma reformulação

Ética se faz tão importante em nossos dias, independente do indivíduo professar ou não uma fé.​

Respostas

respondido por: caroliny1105
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Com efeito, o que triunfou a partir do século XIX e, de maneira mais evidente ainda, ao longo do século XX, não foi a racionalidade do homem tal qual fora vislumbrada no século das Luzes e pela Revolução Francesa, racionalidade dos fins últimos e dos valores irrigados pelos sentimentos e pelas paixões, tal como nos ensinaram Rousseau e Goethe, mas somente a racionalidade instrumental, aquela que se interessa apenas pelos meios a serem utilizados e que responde só à questão: como? Jamais à questão: por quê? Essa predominância se traduz pelo surgimento apenas da racionalidade econômica, aquela que permite o cálculo dos melhores meios e dos melhores métodos, cálculo de custos e de vantagens, e que submete todo mundo ao reino do dinheiro.

De certa maneira, podemos afirmar, sem risco de sermos contraditados, que o mundo atual se tornou sádico.Os antigos valores de mérito, trabalho, honra, prestígio e “a herança histórica, usada pelo capitalismo, inclusive a honestidade, a integridade, a responsabilidade, o cuidado no trabalho, o respeito aos outros” (Castoriadis, 1996), foram desvalorizados em prol de um único valor: o dinheiro. A racionalidade instrumental e as estratégias financeiras atingem, pois, o objetivo: utilizar o sujeito, que acredita ser em grande parte autônomo, para superexplorá-lo e aliená-lo. O processo de alienação é tão mais insidioso que muitas pessoas colaboram com a própria alienação.

Explicação:

respondido por: boladokakashi70
109

Se olharmos desde o começo do século XX, podemos perceber que foi um século de conflitos. O homem parou de pensar em seus ideais e se deixou manipular por outras pessoas que se auto dominaram líderes e que deram a ideia de que apenas eles poderiam saber a vontade de seu povo e dar-lhes o que queriam. Deste modo, o homem parou de pensar por si mesmo e parou de refletir sobre o que era certo ou errado, deixando a racionalidade de lado e permitindo que seu "líder" pensasse por eles. Como sabemos, não deu muito certo, mas, mesmo assim, mesmo com a virada do século, vemos que não mudou muita coisa, o erro não trouxe aprendizado porque ainda não conseguimos ter opinião própria e desenvolver nossos próprios ideias. Ainda procuramos novos "líderes" que podem pensar por nós e mostrar o que "queremos" e o que é "melhor" para nós.

     Nos últimos anos, vemos também a ganancia passar por cima dos valores humanos. Percebemos que as pessoas fazem de tudo para o dinheiro, colocando ele em cima de tudo e o transformando como objetivo de vida, correndo tão desesperadamente atrás dele podendo colocar até mesmo seu caráter em risco. Nada mais importa, apenas pedaços de papel que podem comprar objetos para satisfazer suas necessidades artificiais e proporcionar prazeres e alegrias passageiros, fazendo e passando por cima de tudo para conseguir essa ilusão.

    Infelizmente, realmente precisamos desesperadamente de ética hoje em dia.  


josefranciscosalame7: a vai toma no c* que resposta grande do krl tá achando que aqui máquina de escrever
murcanathalia: ta achando ruim pensa na sua resposta e faz ela menor, quem fez essa se preocupou em fazer certo, não com a sua disposição (ou falta dela)
caroliny1105: Acho que se vc parar de procurar respostas, e estudar, vai evitar achar respostas grandes, pq aí você vai ter a capacidade de fazer suas próprias sozinho.
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