• Matéria: Química
  • Autor: ellengatinha05
  • Perguntado 6 anos atrás

Explique o que são cidades-estados, e por qual motivo não é correto afirmar que não existia “Grécia antiga” na antiguidade.

Respostas

respondido por: luciacruzf1968
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Resposta:

Cidade-Estado

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O termo cidade-Estado significa cidade independente, com governo próprio e autônomo, sendo comum, esta denominação, na antiguidade, principalmente na Grécia Antiga, tais como Tebas, Atenas e Esparta.[1] Mais tarde as cidades-Estado e suas ligas, também vieram a fazer um papel importante na península Itálica.[1] Por exemplo, as repúblicas de Gênova, Pisa, Florença, Amalfi e, a mais famosa de todas, Veneza. O mesmo ocorreu na Alemanha, como a Liga Hanseática medieval ('Hansa' é um termo do alemão antigo que significa 'Liga'). Na Alemanha moderna existem três cidades que muitas vezes podem ser classificadas erroneamente de cidades-Estado: Hamburgo, Berlim e Bremen, que apesar de não pertencerem a nenhuma província ou subdivisão do país (tendo status político ao mesmo nível destas), ainda estão sob o poder da República Federal da Alemanha, isto é, não são independentes, como uma cidade que é corretamente tida como "cidade-Estado" deve ser (como é o caso de Singapura).[1]

Singapura, uma das mais importantes cidades-Estado da atualidade, é também um dos maiores centros financeiros do mundo.

A cidade de Basileia, na Suíça, pode ser descrita como uma das antigas cidades-Estado da Europa.

Vaticano, vista da Praça de São Pedro do topo da cúpula da Basílica de São Pedro.

Mónaco.

Atualmente, o termo cidade-Estado também é, às vezes, empregado para designar cidades que se transformaram em minúsculos países, como Vaticano e Mônaco, politicamente autossuficientes.

Singapura, na Ásia, conhecida internacionalmente como um dos Quatro Tigres do Oriente, uma referência a sua robusta economia, também é uma cidade-Estado. Ainda na Ásia, Hong Kong e Macau também são consideradas cidades-Estado por serem consideradas Regiões Administrativas Independentes dentro da China;

No norte da África, Tânger foi uma cidade-Estado por algum tempo no século passado. Quando a França e a Espanha dividiram o Sultanato de Marrocos em zonas administrativas de acordo com o Tratado de Fez de 1912, Tânger recebeu um status especial.[1] A Convenção de 1923 transformou o status de Tânger em uma "cidade internacional", governada por uma assembleia legislativa de vinte e seis representantes estrangeiros, oriundos do Reino Unido, França, Espanha, Portugal, Itália, Bélgica, Países Baixos, Suécia e Estados Unidos. O poder executivo ficou sob o manto do Comitê de Controle, composto de representantes consulares dos países signatários. O poder do judiciário era administrado por cortes de juízes da paz da Bélgica, França, Espanha e Reino Unido. Árabes e judeus tinham sistemas de corte

próprios.

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