Além da violência das autoridades metropolitanas, os mártires da Conjuração Baiana foram atingidos pela quase indiferença da História oficial do Brasil. Sobre isso, leia o texto a seguir das historiadoras Lilia Schwarcz e Heloísa Starling. ...] a memória recente do Brasil foi cruel com os participantes desse movimento. Há ainda pouca repercussão pública de sua história, e ela permanece quase que restrita ao ambiente acadêmico e cultural de Salvador. SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloísa M. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 150. a) Como você respondeu ao primeiro item da seção Você já pensou nisso? O que você mudaria na sua resposta? b) Quais são as semelhanças e diferenças entre a Conjuração Mineira e a Conjuração Baiana? c) Considere a afirmação do texto, levante hipóteses sobre as razões da ausência da Revolta dos alfaiates e de seus líderes na memória nacional brasileira (diferentemente do que acontece com Tiradentes).
Respostas
Resposta:
a)
b)A conjuração mineira havia mais pessoas da elite que queriam a diminuição dos impostos e proclamar a república. A revolução não chegou a acontecer de fato, já que o ajuntamento foi denunciado. Nesta revolução, apenas Tiradentes foi condenado a morte, os demais membros forma mandados para o exílio.
Na conjuração mineira, a semelhança era que os revoltosos queriam proclamar a república e queriam se livrar do imposição de Portugal que cobrava muitos impostos e impedia o livre comercio com outros países.
A diferença são as pessoas que compunha a revolta, na Bahia tinha mais pessoas de classe media e pobres. No final, houve mais pessoas que foram condenadas a morte .
c)Podemos assumir que isto se dá pois foi o caso de Tiradentes (poderia ter sido qualquer evento do mesmo tipo), e não dos Alfaiates, que foi escolhido para ser valorizado ideologicamente, virando um símbolo nacional e sendo incluído nas escolas como forma de simbolizar a resiliência brasileira, de modo que por uma questão arbitrária lembramos de Tiradentes e não da Revolta dos Alfaiates.
Outro motivo pode ser o tipo da revolta: a Revolta dos Alfaiates foi popular, ela desejava o fim da escravidão e a reorganização social, um sentimento um tanto perigoso para qualquer governo estabelecido, de modo que a Inconfidência Mineira é muito mais "pacífica", mais segura de se usar como símbolo.
Explicação:
A Conjuração Mineira e a Baiana serão abordadas a seguir. A reposta ao "item A" é pessoal.
Item B) Na Conjuração Mineira, a diferença é que os rebeldes queriam declarar a república e se livrar da imposição de impostos maciços por Portugal e impedir o livre comércio com outros países. Ao contrário dos rebeldes, havia mais gente de classe média e pobre na Bahia. No final, mais pessoas foram condenadas à morte.
Item C) O caso dos Tiradentes (e outros evento do mesmo tipo), e não dos Alfaiates, que foram escolhidos como valores ideológicos, tornaram-se símbolos nacionais e foram incorporados às escolas como símbolo do modo de resiliência do Brasil. Por isso, por razões arbitrárias, lembramos Tiradentes em vez da Revolta dos Alfaiates.
Insurreição na Conjuração Mineira
Outra razão poderia ser o tipo de insurreição: a revolta do alfaiate era popular, queria o fim da escravidão e reorganização social, um sentimento um tanto perigoso para qualquer governo estabelecido, então a Inconfidência Mineira foi mais "pacífica" e segura para usar como símbolo.
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