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Seus sintomas eram característicos de uma gripe, como febre, tosse, coriza e dor no corpo. A segunda onda, como mencionado, ficou marcada pela grande mortalidade do vírus. Houve casos de pessoas que morriam em dois dias após manifestarem os sintomas.
A medicina da época não tinha respostas para explicar a doença, e os médicos não sabiam o que a causava, pois a tecnologia de então não permitia que os cientistas enxergassem seu vírus nos microscópios. Com a difusão da doença, os sistemas de saúde de diversos locais ficaram abarrotados.
Com isso, foi necessário improvisar hospitais e leitos para atender os pacientes. Voluntários foram convocados para auxiliar no tratamento deles. Com o pouco conhecimento da época, os médicos procuraram realizar o tratamento de muitos com base na aspirina, mas o excesso de doses desse medicamento mostrou-se nocivo. Lembrando que, nessa época, não existia antibióticos para tratar os casos mais graves da doença, que resultavam em complicações pulmonares, por exemplo.
O que era possível então era realizar medidas de prevenção, o que incluía o isolamento social. Assim, muitos lugares adotaram medidas, como fechamento de escolas e de comércios e a proibição de eventos que gerassem qualquer tipo de aglomeração. Cidades que não tomaram essas precauções a tempo, como foi o caso da Filadélfia, nos Estados Unidos, pagaram caro e tiveram inúmeros casos da doença e milhares de mortos.