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Na Amazônia, maior bioma brasileiro, o sistema agroflorestal (SAF) tem se consolidado como método sustentável de produzir alimentos em meio à maior selva equatorial do planeta. Ao associar a produção de alimentos com a florestal numa mesma área, o SAF promove recuperação da mata e de áreas degradadas, aumenta a ocorrência de inimigos naturais de pragas o que produz alimentos mais saudáveis ao reduzir a necessidade de defensivos químicos. Ainda melhora a qualidade de vida de comunidades rurais ao gerar segurança alimentar, trabalho e renda. A utilização de culturas perenes favorece a permanência do produtor no campo por longos períodos, evitando o êxodo rural.
Estimulado pela legislação brasileira e aplicável a qualquer bioma, o SAF apresenta uma lista considerável de vantagens. Ele colabora para a mitigação do efeito estufa, pois incorpora carbono no solo e sequestra esse elemento por meio do componente florestal, também melhora a qualidade do solo e restringe o uso de fertilizantes químicos ao promover a ciclagem de nutrientes ao mesmo tempo em que encolhe a incidência de pragas e doenças. O SAF é biodiverso por definição o que significa que ele promove o desenvolvimento de espécies diferentes e, desse modo, conserva a biodiversidade. Ao promover o uso prolongado de uma mesma área, o SAF ainda reduz o avanço do desmatamento e de queimadas e evita a abertura de novas áreas.