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Explicação:
Na segunda metade do século XVIII, a França sofria as consequências de seu atraso econômico (em comparação com a Inglaterra) no desenvolvimento do capitalismo e dos altos gastos do país. Tentativas de reforma econômica aconteceram naquele século, mas fracassaram, pois esbarraram na resistência do clero e da nobreza, que não queriam abrir mão de seus privilégios.
Os gastos desnecessários também eram um dos grandes males do país, sobretudo aqueles relacionados com guerras desnecessárias, como a Revolução Americana. Esses fatores endividaram bastante o governo e destruíram a economia francesa.
A crise econômica que se instalou na França impactou diretamente as relações sociais no país, pois a nobreza, tentando reduzir os impactos da crise em seu estilo de vida, aumentou a exploração sobre o povo. Dessa forma, os camponeses e a classe média francesa, principalmente, foram prejudicados. Isso aconteceu porque a nobreza passou a ocupar cargos de governo que, usualmente, eram ocupados pela classe média e porque os impostos cobrados dos camponeses aumentaram.
Na segunda metade do século XVIII, a sociedade francesa vivia uma situação desigual, onde os pobres sustentavam o alto padrão de vida desfrutado pela nobreza e clero, especialmente devido ao trabalho na agricultura, a base da economia do país, já que a França estava na retaguarda do desenvolvimento quando comparada a países como a Inglaterra.
Sociedade francesa na segunda metade do século XVIII
O cenário acima citado era possibilitado sobretudo pelo regime absolutista vigente na época, pois o rei não governava em favor dos pobres, apenas das classes altas, por isso os impostos eram altos e desfavoráveis ao crescimento da grande parcela da população.
Lembrando que a revolução francesa é datada da segunda metade do século XVIII, e graças às reivindicações populares, o estilo de população começava a ser transformado.
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