• Matéria: Filosofia
  • Autor: barbararafae43
  • Perguntado 6 anos atrás

Qual a visão cristâ e judaica sobre o trabalho??

Respostas

respondido por: mariaheloizamartins1
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Resposta:

O pensamento Judeu - O Mandato Cultural (No início da história da humanidade Deus indica ao homem o seu comissionamento aqui na terra: Gen. 1.28). José - ocupando posição de mando na corte de Faraó, não descarta a propriedade e dignidade suas funções como executivo de alto escalão. Moisés e o Decálogo - Estabelece o descanso semanal, mas muitos se esquecem do início do Quarto Mandamento: Seis dias trabalharás!Juizes: a questão mais importante para as necessidades materiais era possuir terra e ter paz social, sem inimigos que impedissem o plantio e a colheita, (Juizes 6.3-6). Eclesiastes - futilidade no trabalho fora do contexto religioso; tempo para tudo; situação semelhante à "revolução industrial" - Eclesiastes (Salomão) 5.11, "Onde os bens se multiplicam, também se multiplicam os que dele comem". Daniel - trabalho na corte - recrutamento e seleção de executivos. Promessas na Terra Prometida. A palavra dos profetas expressam intensa preocupação com a dignidade do trabalho e com os direitos dos trabalhadores - Jeremias 22.13 ("13 Ai daquele que edifica a sua casa com iniqüidade, e os seus aposentos com injustiça; que se serve do trabalho do seu próximo sem remunerá-lo, e não lhe dá o salário"); e Malaquias 3.5 ("E chegar-me-ei a vós para juízo; e serei uma testemunha veloz contra os... que defraudam o trabalhador em seu salário, a viúva, e o órfão, e que pervertem o direito do estrangeiro, e não me temem, diz o Senhor dos exércitos") trazem severa condenação para os que não pagam os salários combinados. A falta do salário é equacionada, em Zacarias 8.10, com tempos de provação e de instabilidade institucional quando "cada um está contra o seu próximo" ("Pois antes daqueles dias não havia salário para os homens, nem lhes davam ganho os animais; nem havia paz para o que saia nem para o que entrava, por causa do inimigo"). O Trabalho nunca é "um mal necessário", mas uma atividade dignificante e sagrada.

. O Pensamento Cristão, no Novo Testamento - Integração. Dá andamento à mensagem recebida dos Judeus. João Batista e as diferentes profissões - (Lucas 3.10-14: Ao que lhe perguntavam as multidões: Que faremos, pois? Respondia-lhes então: Aquele que tem duas túnicas, reparta com o que não tem nenhuma, e aquele que tem alimentos, faça o mesmo. Chegaram também uns coletores de impostos (publicanos) para serem batizados, e perguntaram-lhe: Mestre, que havemos nós de fazer? Respondeu-lhes ele: Não cobreis além daquilo que vos foi prescrito. Interrogaram-no também uns soldados: E nós, que faremos? Disse-lhes: A ninguém queirais extorquir coisa alguma; nem deis denúncia falsa; e contentai-vos com o vosso soldo). Jesus e a ausência de ansiedade - quanto as coisas materiais, mas envolveu-se a maior parte de sua vida com o trabalho de carpintaria. Paulo - praticante do trabalho (fazedor de tendas) e suas diretrizes: 2 Tess. 3.7-12 ("Porque vós mesmos sabeis como deveis imitar-nos, pois que não nos portamos desordenadamente entre vós, nem comemos de graça o pão de ninguém, antes com labor e fadiga trabalhávamos noite e dia para não sermos pesados a nenhum de vós. Não porque não tivéssemos direito, mas para vos dar nós mesmos exemplo, para nos imitardes. Porque, quando ainda estávamos convosco, isto vos mandamos: se alguém não quer trabalhar, também não coma. Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes intrometendo-se na vida alheia; a esses tais, porém, ordenamos e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo que, trabalhando sossegadamente, comam o seu próprio pão"). O texto traz importantes diretrizes sobre a questão do trabalho. Apesar do Apóstolo Paulo estar falando de sua situação específica, e respondendo a algumas críticas levantadas contra a sua pessoa, ele nos diz que o seu modo de proceder foi para "nos oferecer exemplo" (v. 9). Vejamos, portanto, o que ele quer nos ensinar:

Explicação:

foi oq eu encontrei !!


barbararafae43: vlw
respondido por: sarahsilvas98
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O pensamento Judeu - O Mandato Cultural (No início da história da humanidade Deus indica ao homem o seu comissionamento aqui na terra: Gen. 1.28). José - ocupando posição de mando na corte de Faraó, não descarta a propriedade e dignidade suas funções como executivo de alto escalão. Moisés e o Decálogo - Estabelece o descanso semanal, mas muitos se esquecem do início do Quarto Mandamento: Seis dias trabalharás!Juizes: a questão mais importante para as necessidades materiais era possuir terra e ter paz social, sem inimigos que impedissem o plantio e a colheita, (Juizes 6.3-6). Eclesiastes - futilidade no trabalho fora do contexto religioso; tempo para tudo; situação semelhante à "revolução industrial" - Eclesiastes (Salomão) 5.11, "Onde os bens se multiplicam, também se multiplicam os que dele comem". Daniel - trabalho na corte - recrutamento e seleção de executivos. Promessas na Terra Prometida. A palavra dos profetas expressam intensa preocupação com a dignidade do trabalho e com os direitos dos trabalhadores - Jeremias 22.13 ("13 Ai daquele que edifica a sua casa com iniqüidade, e os seus aposentos com injustiça; que se serve do trabalho do seu próximo sem remunerá-lo, e não lhe dá o salário"); e Malaquias 3.5 ("E chegar-me-ei a vós para juízo; e serei uma testemunha veloz contra os... que defraudam o trabalhador em seu salário, a viúva, e o órfão, e que pervertem o direito do estrangeiro, e não me temem, diz o Senhor dos exércitos") trazem severa condenação para os que não pagam os salários combinados. A falta do salário é equacionada, em Zacarias 8.10, com tempos de provação e de instabilidade institucional quando "cada um está contra o seu próximo" ("Pois antes daqueles dias não havia salário para os homens, nem lhes davam ganho os animais; nem havia paz para o que saia nem para o que entrava, por causa do inimigo"). O Trabalho nunca é "um mal necessário", mas uma atividade dignificante e sagrada.

. O Pensamento Cristão, no Novo Testamento - Integração. Dá andamento à mensagem recebida dos Judeus. João Batista e as diferentes profissões - (Lucas 3.10-14: Ao que lhe perguntavam as multidões: Que faremos, pois? Respondia-lhes então: Aquele que tem duas túnicas, reparta com o que não tem nenhuma, e aquele que tem alimentos, faça o mesmo. Chegaram também uns coletores de impostos (publicanos) para serem batizados, e perguntaram-lhe: Mestre, que havemos nós de fazer? Respondeu-lhes ele: Não cobreis além daquilo que vos foi prescrito. Interrogaram-no também uns soldados: E nós, que faremos? Disse-lhes: A ninguém queirais extorquir coisa alguma; nem deis denúncia falsa; e contentai-vos com o vosso soldo). Jesus e a ausência de ansiedade - quanto as coisas materiais, mas envolveu-se a maior parte de sua vida com o trabalho de carpintaria. Paulo - praticante do trabalho (fazedor de tendas) e suas diretrizes: 2 Tess. 3.7-12 ("Porque vós mesmos sabeis como deveis imitar-nos, pois que não nos portamos desordenadamente entre vós, nem comemos de graça o pão de ninguém, antes com labor e fadiga trabalhávamos noite e dia para não sermos pesados a nenhum de vós. Não porque não tivéssemos direito, mas para vos dar nós mesmos exemplo, para nos imitardes. Porque, quando ainda estávamos convosco, isto vos mandamos: se alguém não quer trabalhar, também não coma. Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes intrometendo-se na vida alheia; a esses tais, porém, ordenamos e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo que, trabalhando sossegadamente, comam o seu próprio pão"). O texto traz importantes diretrizes sobre a questão do trabalho. Apesar do Apóstolo Paulo estar falando de sua situação específica, e respondendo a algumas críticas levantadas contra a sua pessoa, ele nos diz que o seu modo de proceder foi para "nos oferecer exemplo" (v. 9). Vejamos, portanto, o que ele quer nos ensinar.

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