Respostas
Resposta:
Com o final da Segunda Guerra, os japoneses foram expulsos do território chinês e as tropas de Chiang Kai-shek, com o apoio bélico dos Estados Unidos lançaram uma ofensiva contra os "vermelhos" de Mao Tse-tung, reiniciando, então, o conflito armado.
Explicação:
Em dezembro de 1945, o General George Marshall, representando o governo norte-americano, procurou conciliar comunistas e nacionalistas, cujas divergências ameaçavam a unidade chinesa. A conferência consultiva, realizada em janeiro de 1946, porém, resultou improfícua e o governo de coalizão dirigido por Chiang Kai-shek não contou com a participação dos comunistas e da Liga Democrática, que recusaram a aceitar a Constituição. O fracasso das negociações leva ao reinicio das hostilidades, que demonstrariam a fraqueza dos exércitos nacionalistas e a incapacidade do Kuomintang para conduzir a nação, apesar da ajuda prestada pelos EUA.
Em julho de 1946 pôs-se em marcha a ofensiva contra os "vermelhos", com um exército enorme, apoiados por 500 aviões, pilotados majoritariamente por oficiais norte-americanos. Para piorar as coisas para os comunistas chineses, em 1946, no curso das negociações de paz entre o PCC e o Kuomintang, a URSS reconheceu diplomaticamente o governo do Kuomintang, na suposição de que o PCC seria derrotado numa nova guerra civil. Chiang Kai-shek teria se convencido de que não dispunha de meios para evitar a influência que o PCC teria na Manchúria após a retirada prevista dos soviéticos. Para evitar isso, chegou-se a um acordo com os russos para que atrasassem sua retirada até que o KMT tivesse transferido para a região uma quantidade suficiente dos seus melhores homens e equipamentos. Os soviéticos usaram a prorrogação de permanência para desmantelar todo o parque industrial manchu e remover para o seu país devastado pela guerra.