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Teletrabalho é um novo indicador de desigualdade econômica no Brasil
Segundo o IBGE, esse modelo concentra trabalhadores com carteira assinada de regiões mais ricas
Quase seis meses se passaram desde a adoção do teletrabalho pelas empresas e os dados desse sistema de trabalho constituem um novo tipo de indicador das desigualdades econômicas do país.
Em julho, dos 8,4 milhões de trabalhadores remotos no Brasil (cerca de 10% da população ocupada), quase metade, 4,9 milhões, estava no Sudeste. Na região com maior concentração de profissionais qualificados, 13% dos colaboradores utilizaram trabalho remoto durante o período de distanciamento social.
No outro extremo, apenas 252 mil pessoas conseguiram trabalhar à distância no Norte, o que representa 4% dos trabalhadores. Dados da pesquisa do IBGE também mostram que, no Sul, 9% fazia teletrabalho, mesma proporção no Centro-Oeste, enquanto no Nordeste, 7,8%.
Para o professor João Luiz Maurity Saboia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, os dados confirmam que o trabalho a distância é um benefício adicional para os mais qualificados, principalmente os que possuem curso superior.
Profissionais dedicados a áreas relacionadas à ciência ou tarefas intelectuais representam 13,5% dos brasileiros empregados e representaram 50% dos trabalhadores que realizaram seu trabalho em casa durante a pandemia. Essa parte dos trabalhadores se sentia confortável com o teletrabalho.
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Resposta:muito run esse trblho
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