Respostas
Resposta:
Importância, admiração e respeito estão visceralmente ligados. Na vida admiramos algumas pessoas e quase sempre essas pessoas são importantes para nós e por isso as respeitamos... Parece contraditório, mas é muito mais fácil admirar o distante, desafiador é se admirar por quem está ao nosso lado cotidianamente.......
Explicação:
o que é admiração na filosofia?
Na filosofia, a admiração ou espanto é o princípio fundamental para começar a filosofar, ou seja, é um processo atractivo através do qual não passamos indiferentes perante qualquer coisa, mas colocamo-nos em movimento, partindo de coisas simples para coisas mais complexas, terminando no conhecimento......
Espero ter ajudado bons estudos e um abraço =)
Resposta:
importância, admiração e respeito estão visceralmente ligados. Na vida admiramos algumas pessoas e quase sempre essas pessoas são importantes para nós e por isso as respeitamos. Como escreveu o médico espanhol Artur de Chaparal, às vezes a gente admira porque conhece, mas muitas vezes acontece exatamente o contrário, só admiramos porque não conhecemos essas pessoas na intimidade. Parece contraditório, mas é muito mais fácil admirar o distante, desafiador é se admirar por quem está ao nosso lado cotidianamente. A admiração por celebridades são quase sempre exemplos deste tipo de admiração à distancia, só admiramos porque não as conhecemos. Porém, o problema da importância, admiração e respeito não é só este de proximidade ou não. A questão é saber em que medida as pessoas são importantes em nossas vidas? Quem pode dimensionar essa importância? Onde somos importantes? O que nos faz importantes? Muitas pessoas vivem uma vida toda acreditando que são muito importantes na empresa onde trabalham e/ou em sua família. Alguns, em um tipo de delírio bastardo, advogam até que são insubstituíveis, tendo a ilusão que sua ausência será sentida para sempre, como se existisse algo ou alguém essencial neste universo. Somos contingentes, desimportantes, desnecessários e sem razão. Nossa existência não tem por si e em si razão de ser, tolos são aqueles que acreditam em sua importância e necessidade no mundo. Nascemos e ele já existia, morreremos e ele continuará sua existência do mesmo modo, em alguns casos até pode ficar melhor com a nossa ausência. O professor Mário Sérgio Cortella em sua palestra, disponível no Youtube, intitulada “Qual é a sua obra”, [mas no site está denominada: “Se você não existisse, que falta faria”? está questão do nome da palestra pouco importa, o que interessa é que ele] nos faz pensar sobre a importância da vida a partir da ideia de sua brevidade, por isso temos que fazer com que essa vida breve não seja apequenada. A importância da vida está em vivê-la de forma autentica, mas como podemos viver autenticamente? Cortella enfatiza que, para vivermos de forma autentica, precisamos não banalizar a nossa existência e temos que reconhecer, mesmo que seja num instante de lucidez, que a vida é uma joia rara e preciosa. Com isso, podemos colocar em pauta o que estamos fazemos com as nossas vidas e com as nossas relações levantando as seguintes questões: Por que fazemos o que fazemos? Ou por que não fazemos o que não fazemos? Essas perguntas são fundamentais para direcionarmos nossas vidas, pois seremos lembrados pelo que fizemos entre nossa primeira aspiração e nosso último suspiro. Qual será nosso legado? O que estamos construindo e vamos deixar após nossa breve existência? Quais são as nossas obras? Porém, isso não elimina nossa contingência. E, como disse anteriormente, é muito claro para mim que as pessoas não são tão importantes como imaginam ser, muito pelo contrário, basta observar como algumas empresas e famílias ficam muito melhores, dinâmicas e alegres quando uma pessoa rabugenta, mal-humorada e pessimista é demitida ou morre.