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Resposta:
A África já não é o "continente perdido" da imaginação popular. A região cresce rapidamente há mais de uma década, o setor privado se expande e uma nova classe de consumidores vem exercendo um poder de compra considerável. E, como a população é jovem e está aumentando, o céu é o limite para o crescimento: entre 2010 e 2020, o continente deve adicionar 122 milhões de pessoas à sua força de trabalho.
Uma expansão dessa magnitude deveria preparar o cenário para um crescimento dinâmico, mas o aproveitamento desse potencial vai requerer uma mudança na estratégia de desenvolvimento econômico. No ritmo atual, a África não está gerando empregos na velocidade suficiente para absorver sua enorme força de trabalho, que será a maior do mundo até 2035.
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A origem dessas tormentas demográficas, segundo o pesquisador, é a redução da mortalidade, sobretudo da infantil. Quando há um alto número de nascimentos (por motivos religiosos, culturais ou puramente econômicos) e de repente se multiplica a porcentagem de crianças que chegam à idade adulta, o crescimento populacional dispara. E, embora ainda falte muito por fazer, é o que está acontecendo graças aos avanços nos cuidados sanitários: as mortes de crianças menores de cinco anos na África subsaariana caíram mais de 30% desde o início deste século