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O artesanato meroíta era bastante original e independente dos modelos trazidos de fora. Nas cidades cuxitas, havia grande número de artesãos especializados em construção e decoração, como se pode observar ao analisar os vestígios dos templos, pirâmides e palácios da cidade de Méroe. Os principais ramos do artesanato cuxita eram a cerâmica, a marcenaria, a tecelagem e a joalheria.
No tocante à arte cerâmica, havia duas tradições: a que era feita manualmente por mulheres, e que continua sendo praticada hoje na África; e a cerâmica feita por homens com o uso do torno. A cerâmica torneada possuía estilos variados e destinava-se, sobretudo, à exportação e ao consumo das camadas privilegiadas; já a cerâmica feita por mulheres era consumida pelas camadas populares.
Outro ramo do artesanato em que os cuxitas se destacaram foi a marcenaria. Os marceneiros cuxitas faziam móveis variados, como camas, cadeiras, porta-joias, além de instrumentos de corda e de percussão; os tecelões cuxitas faziam panos de linho e de algodão; e os curtidores tratavam peles e couros com os quais produziam sacolas, roupas e sapatos.