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Um dos desafios de empresas e ONGs que decidem criar e manter unidades de conservação é conciliar a preservação dos recursos naturais com a geração de renda para as comunidades que vivem nessas áreas.
“”Há muitas formas para buscar renda e melhoria da qualidade de vida tendo como pressuposto o respeito à legislação e o uso do diferencial da conservação da natureza, agregando valor ao que estiver sendo produzido em regiões protegidas. No caso das unidades de conservação, deve preponderar a finalidade da preservação destas áreas acima de todas as outras questões””, afirma Clóvis Borges, diretor executivo da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem (SPVS).
A legislação brasileira divide em duas categorias as áreas de conservação ambiental. Nas Unidades de Proteção Integral, como é o caso dos parques nacionais e reservas biológicas, não é permitida a presença de populações humanas. Nesses espaços não é possível conciliar a atividade econômica de extração de recursos naturais com a preservação.
“”O objetivo dessas unidades é a continuidade dos processos naturais, garantindo a conservação da biodiversidade, da paisagem e dos serviços ambientais, como, por exemplo, a manutenção do equilíbrio climático e da qualidade da água ou do solo””, conta Maria de Lourdes Nunes, gerente técnica-administrativa da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza. Segundo ela, 3% do território brasileiro está declarado como protegido e não permite o uso dos recursos naturais
Já nas Unidades de Uso Sustentável, a presença humana é permitida. Seu objetivo é exatamente compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos recursos naturais. Para o colombiano Aurélio Ramos, diretor da The Nature Conservancy, na maioria das situações isso é possível, desde que haja um planejamento sério e muito criterioso.
“”A melhor forma de minimizar os riscos é ter claro as metas e os passos a seguir em cada etapa. Deve-se incluir variáveis ambientais, sociais, financeiras, administrativas, tecnológicas e de mercado. A elaboração de um plano de negócios desde o início é fundamental para que um pequeno risco não torne o projeto inviável””, alerta.
A opinião é compartilhada por Myriam Mousinho Furtado Gomes, coordenadora de negócios em conservação da Conservation International do Brasil. “”A partir de análises biológicas, ecológicas e culturais, é possível estabelecer quais as melhores atividades que devem ser desenvolvidas. Estes estudos são importantes para a identificação de alternativas do ponto de vista ambiental, econômico e social.””
Myriam cita como exemplo o projeto de geração de emprego e renda aliado à conservação ambiental que sua organização vem desenvolvendo no sul da Bahia, em parceira com o Instituto de Estudos Sócio-Ambientais do Sul da Bahia (IESB). A iniciativa apóia pequenos produtores para a recuperação das plantações de cacau nas áreas infectadas com a doença conhecida como vassoura-de-bruxa.
Explicação:
Espero ter ajudado!!!!
Sim, uma vez que essas autoridades são dependentes do meio ambiente. A Uc apresenta uma série de benefícios. Quando falamos de produção agrícola por exemplo, estamos falando de uma proteção ambiental de atividade humana de grande importância biológica assim assegurando os recursos sustentáveis adquiridos pela sociedade.
Espero ter ajudado. Bons estudos.
Qualquer duvida entre em contato.