• Matéria: Português
  • Autor: jairacarmo
  • Perguntado 9 anos atrás

(ENEM, 2014)
Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem-sucedida: aceitar a mudança da língua como um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma de língua em suas atividades escritas? Não deve mais corrigir? Não!
Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não existe apenas um português correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo dos manuais de instrução; o dos juízes do Supremo não é o mesmo dos cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas.
(POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 – adaptado).
Sírio Possenti defende a tese de que não existe um único “português correto”. Assim sendo, o domínio da língua portuguesa implica, entre outras coisas, a saber
Escolha uma:
a. descartar as marcas de informalidade do texto.
b. moldar a norma padrão do português pela linguagem do discurso jornalístico.
c. adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e contexto. Correto
d. desprezar as formas da língua previstas pelas gramáticas e manuais divulgados pela escola.
e. reservar o emprego da norma padrão aos textos de circulação ampla.

Respostas

respondido por: LucasHenrique3141592
3
A resposta correta é a letra C.
Perguntas similares