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Resposta:Ser responsável
Explicação:A mãe chega em casa exausta de um dia de trabalho e, em vez de sentar para jantar e conversar com os filhos, começa uma interminável catação dos brinquedos que estão espalhados pela sala. Soa familiar? Embora à primeira vista pareça ser a atitude mais lógica a tomar, estamos falhando como pais quando fazemos esse tipo de coisa, alerta o psiquiatra Içami Tiba, de São Paulo, que acaba de lançar o livro Educação Familiar Presente e Futuro (Integrare). É que perdemos a chance de ensinar às crianças um dos primeiros grandes valores: responsabilidade. “Filhos não nascem folgados, são os pais que os fazem assim. Às vezes porque querem ter a casa em ordem, em outras por pressa, eles não se preocupam em ensinar organização. E nem falo de responsabilizar os filhos por cuidar do que é de todos, mas apenas do que é deles”, diz o especialista. “Crianças capazes de pegar o brinquedo da prateleira têm condições de guardá-lo de volta.” Aos poucos, esse ensinamento pode ser expandido para a arrumação da cama, do quarto até que a criança aprenda a cuidar do que está à sua volta. Na escola, em geral, a responsabilidade é cobrada em relação à entrega da lição, mas pode ir além também. “Há situações que estimulam esse princípio de forma mais completa. Por exemplo, delegando aos alunos pequenas responsabilidades na organização de atividades comuns, como a quadrilha da festa junina”, indica Flávia. Quando se compromete com esse tipo de tarefa, a garotada costuma cumprir o combinado, pois há um grupo esperando aquilo. “O jovem não quer romper o contrato feito com a turma.” Construir valores em situações significativas para a criança ou o adolescente é ainda mais efetivo.
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