A informação está disponível a todo tempo e em todo lugar. Sendo assim, qual o interesse dos alunos de EJA pelo conhecimento e pela educação formal? Qual a relação dos jovens e adultos com o saber?
Atualmente, jovens e adultos vivem em meio a uma série de estímulos, principalmente tecnológicos. Frente a essas mudanças no comportamento e na mediação do saber (uma vez que ele pode ser acessado por todos), analise que fatores críticos à formação do saber, na concepção da formação de um indivíduo consciente da sua necessidade, podem ser percebidos nesse contexto, fazendo uma reflexão necessária e urgente referente à criação e à mediação de uma nova relação com o saber. A informação está disponível a todos, mas e o conhecimento? O que é conhecimento nessa nova sociedade?
Leia o artigo indicado no link abaixo.
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Leia apenas os tópicos “sociedade da informação” e “sociedade do conhecimento”, até a frase "Temos urgentemente que reinventar uma nova relação com o saber". Em seguida, analise a relação das novas gerações com o conhecimento e com sua formação e responda às seguintes questões:
1) Como deve ser a abordagem da educação no contexto atual?
2) Que mudanças seriam necessárias para adequar a educação à era do conhecimento?
3) Como fazer com que o aluno interprete, e não somente reproduza o mundo?
Respostas
Resposta:
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
1) A educação deve ser integradora, isto é, incluir no espaço da sala de aula as questões que são abordadas no cotidiano dos indivíduos educandos. Auxiliando os mesmos a identificarem, em meio à ampla demanda de informações, as que são relevantes para seu processo de construção de conhecimento, no contexto em que vivem e atuam. Deve propiciar, ainda, a criação de espaços abertos à discussão dialógica, na qual ocorrem a construção e desconstrução do saber, facilitador do processo crítico.
Importa analisar o momento que vivemos, que se projetará no tempo imediato e, sobretudo, importa-nos o que aconteceu com os projetos, qual é o estado dos nossos agora e o que fazer para esse futuro. Só podemos preencher o “porvir”, a partir do presente, com projetos, e estes estão enraizados nos ideais do passado e do presente. Resgatamos, pois, o presente real para que as imagens que elaboremos sirvam para nos vermos refletidos. Todavia, antes de mais nada, devemos resgatá-lo para que ninguém nos confunda sobre o caminho que se deve seguir. Isto é o aspecto importante do trabalho intelectual: pretender alcançar a capacidade reflexiva de ver onde estamos e para onde vamos. (IMBERNÓN, 2000. - Adaptado)
2) É imperativo pensar na atuação do professor/educador nesse novo contexto. O qual deverá desenvolver competências necessárias para auxiliar o processo de desenvolvimento dos seus alunos, que devem ainda aprimorar a capacidade de interagir, de colaborar, de trocar conhecimento. A sala de aula deve ser um laboratório, no qual experiências devem ser estimuladas de forma a favorecer a produção de conhecimento. O educador deve ser aquele que concebe o ensino como uma atividade crítica, e o docente, como um profissional autônomo que investiga refletindo sobre sua prática. Como base do trabalho do aluno/a deve integrar não apenas os conteúdos – resultados do conhecimento histórico da humanidade –, mas também, principalmente, os processos de investigação e descoberta que o ser humano tem utilizado ao longo da história.
3) O processo de transmissão dos conhecimentos da cultura não requer mais estratégia didática do que respeitar a sequência lógica e a estrutura epistemológica das disciplinas, contrapondo ao que acontece na realidade prática, considerando as mensagens implícitas que prevalecem no currículo que reforçam relações de poder na sociedade e na interação entre os seus indivíduos.
Assim, a competência do professor(a) reside na posse dos conhecimentos disciplinares requeridos e na capacidade para explicar com clareza e ordem tais conteúdos, bem como na avaliação, com rigor, da aquisição destes por parte dos alunos/as. Estimular a produção de conhecimento em sala de aula, por meio de ferramentas disponíveis e utilizando a tecnologia para comparar, promover a troca e a colaboração construtiva.
O professor/a não pode ser visto como um reprodutor do conhecimento, mas como um profissional altamente capacitado e intelectualizado, que compreende logicamente a estrutura do seu saber e do saber estruturado, e que entende de forma histórica e evolutiva os processos e especificidades de sua formação como disciplina desenvolvida por uma comunidade acadêmica. "Como no ensino se busca o desenvolvimento da compreensão no aluno(a), não se pode apresentar o conteúdo das diversas disciplinas como processos estanques, sem conexão. É o professor/a que deve ter um conhecimento criativo dos princípios e dos fatos do conteúdo a ser trabalhado, assim como dos procedimentos metodológicos em sua produção. Deve estimular no aluno/a tanto a incerteza dos processos de busca quanto a utilidade e a temporalidade dos resultados da investigação humana" (FLODEN; BAUCHMAN, 1990). (GÓMEZ, op cit., p. 355)
Explicação:
Este é o padrão de resposta do sistema. Serve apenas como exemplo.
A informação está disponível a todo tempo e em todo lugar. Sendo assim, qual o interesse dos alunos de EJA pelo conhecimento e pela educação formal? Qual a relação dos jovens e adultos com o saber?
podem ser percebidos nesse contexto, fazendo uma reflexão necessária e urgente referente à criação e à mediação de uma nova relação com o saber. A informação está disponível a todos, mas e o conhecimento? O que é conhecimento nessa nova sociedade?
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Leia apenas os tópicos “sociedade da informação” e “sociedade do conhecimento”, até a frase "Temos urgentemente que reinventar uma nova relação com o saber". Em seguida, analise a relação das novas gerações com o conhecimento e com sua formação e responda às seguintes questões:
1) Como deve ser a abordagem da educação no contexto atual?
2) Que mudanças seriam necessárias para adequar a educação à era do conhecimento?
3) Como fazer com que o aluno interprete, e não somente reproduza o mundo?
Resposta: PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
1) A educação deve ser integradora, isto é, incluir no espaço da sala de aula as questões que são abordadas no cotidiano dos indivíduos educandos. Auxiliando os mesmos a identificarem, em meio à ampla demanda de informações, as que são relevantes para seu processo de construção de conhecimento, no contexto em que vivem e atuam. Deve propiciar, ainda, a criação de espaços abertos à discussão dialógica, na qual ocorrem a construção e desconstrução do saber, facilitador do processo crítico.
Importa analisar o momento que vivemos, que se projetará no tempo imediato e, sobretudo, importa-nos o que aconteceu com os projetos, qual é o estado dos nossos agora e o que fazer para esse futuro. Só podemos preencher o “porvir”, a partir do presente, com projetos, e estes estão enraizados nos ideais do passado e do presente. Resgatamos, pois, o presente real para que as imagens que elaboremos sirvam para nos vermos refletidos. Todavia, antes de mais nada, devemos resgatá-lo para que ninguém nos confunda sobre o caminho que se deve seguir. Isto é o aspecto importante do trabalho intelectual: pretender alcançar a capacidade reflexiva de ver onde estamos e para onde vamos. (IMBERNÓN, 2000. - Adaptado)
2) É imperativo pensar na atuação do professor/educador nesse novo contexto. O qual deverá desenvolver competências necessárias para auxiliar o processo de desenvolvimento dos seus alunos, que devem ainda aprimorar a capacidade de interagir, de colaborar, de trocar conhecimento. A sala de aula deve ser um laboratório, no qual experiências devem ser estimuladas de forma a favorecer a produção de conhecimento. O educador deve ser aquele que concebe o ensino como uma atividade crítica, e o docente, como um profissional autônomo que investiga refletindo sobre sua prática. Como base do trabalho do aluno/a deve integrar não apenas os conteúdos – resultados do conhecimento histórico da humanidade –, mas também, principalmente, os processos de investigação e descoberta que o ser humano tem utilizado ao longo da história.
3) O processo de transmissão dos conhecimentos da cultura não requer mais estratégia didática do que respeitar a sequência lógica e a estrutura epistemológica das disciplinas, contrapondo ao que acontece na realidade prática, considerando as mensagens implícitas que prevalecem no currículo que reforçam relações de poder na sociedade e na interação entre os seus indivíduos.
Assim, a competência do professor(a) reside na posse dos conhecimentos disciplinares requeridos e na capacidade para explicar com clareza e ordem tais conteúdos, bem como na avaliação, com rigor, da aquisição destes por parte dos alunos/as. Estimular a produção de conhecimento em sala de aula, por meio de ferramentas disponíveis e utilizando a tecnologia para comparar, promover a troca e a colaboração construtiva.
O professor/a não pode ser visto como um reprodutor do conhecimento, mas como um profissional altamente capacitado e intelectualizado, que compreende logicamente a estrutura do seu saber e do saber estruturado, e que entende de forma histórica e evolutiva os processos e especificidades de sua formação como disciplina desenvolvida por uma comunidade acadêmica. "Como no ensino se busca o desenvolvimento da compreensão no aluno(a), não se pode apresentar o conteúdo das diversas disciplinas como processos estanques, sem conexão. É o professor/a que deve ter um conhecimento criativo dos princípios e dos fatos do conteúdo a ser trabalhado, assim como dos procedimentos metodológicos em sua produção. Deve estimular no aluno/a tanto a incerteza dos processos de busca quanto a utilidade e a temporalidade dos resultados da investigação humana" (FLODEN; BAUCHMAN, 1990). (GÓMEZ, op cit., p. 355)