a) Realize uma pesquisa a respeito das Literaturas Africanas de Lingua Portuguesa:
• Literatura angolana.
• Literatura caboverdiana.
• Literatura moçambicana.
• Literatura guineense.
• Literatura santomense.
b) Selecione uma das literaturas africanas, aprofunde a sua pesquisa.
Respostas
A literatura angolana se desenvolveu em decorrência do processo de independência de Angola, ocorrido no ano de 1975, e portanto possui um forte teor social.
Na literatura Cabo Verdiana temos uma forte exaltação do saber, do conhecimento e da nacionalidade, uma vez que o movimento literário em Cabo Verde surgiu com um ideal de combater as forças políticas que não eram a favor da educação.
No Moçambique a literatura também surge marcada por um forte teor social, forte e muito rica em detalhes. Além disso, buscava encontrar a identidade nacional em meio as lutas contra o colonialismo.
A literatura guineense é marcada pelas fases que o próprio país atravessou ao longo dos séculos, apresentando um nacionalismo exagerado em determinados momentos e a concepção das falhas nas políticas públicas em outros.
Assim como nos outros locais citados, a literatura santomense também recebia forte influência dos processos que o próprio povo enfrentava, como as situações de domínio e opressão.
Dentre as literaturas citadas, vamos aprofundar um pouco sobre a literatura santomense:
A literatura santomense trata-se de um conjunto de poesias e composições literárias autenticamente africanas e apresenta uma grande porção de elementos relacionados à cabo verde.
Para o povo santomense a poesia servia para contestar e criticar as situações de domínio que as regiões africanas suportavam. Portanto, tais obras apoiam-se intimamente em movimentos libertários e de independência social, e vice-versa.
A seguir temos um exemplo da literatura santomense:
A minha côr é negra,
Indica luto e pena;
És luz, que nos alegra,
A tua côr morena.
É negra a minha raça,
A tua raça é branca,
Indica luto e pena;
É luz que nos alegra,
A tua cor morena.
É negra a minha raça,
A tua raça é branca,
Tu és cheia de graça,
Tens a alegria franca,
Que brota a flux do peito
Das cândidas crianças. (...)