• Matéria: Sociologia
  • Autor: Fabyanne157
  • Perguntado 5 anos atrás

Na Atualidade Que Movimento Sociais Com Participação Da Juventude Tem Mais Visibilidade Na Sociedade ? Justifique.​

Respostas

respondido por: gustavinholopesgbl
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Estilo de como cada um se veste

Explicação:

Discutir a relação entre juventude e política na contemporaneidade parece cada vez mais necessário. As experiências emergentes de participação política aliadas aos formatos mais tradicionais constituem-se em possibilidades importantes no sentido de fortalecer essa relação. A partir de nossas investigações podemos supor que a relação entre juventude e participação política não nos permite pensá-la através de categorias previamente estabelecidas, de modos de fazer unívocos, já que a própria juventude deve ser tomada a partir de sua diversidade, onde há a confluência de distintas formas de ser, de fazer e de os jovens se colocarem nas suas relações com os outros indivíduos, com a sociedade como um todo. Podemos realçar, ainda, o caráter dinâmico da juventude enquanto categoria social, uma vez que está sujeita a se modificar ao longo do tempo, mediante características econômicas, sociais ou políticas apresentadas pela época em que se encontra; pensando, entretanto, que não é simplesmente um reflexo do meio e da sociedade, já que muitos jovens veem nesse espaço uma possibilidade de intervenção e construção - de si e do coletivo. As formas de intervenção na sociedade, como vimos, respondem a expressões tão diversas quanto à própria juventude pode ser concebida, podendo ser destacado como um elemento comum a atuação por meio da política.

Em relação à pesquisa realizada, vimos que a compreensão de política por parte dos jovens revela muito daquilo em que eles próprios acreditam, e levam em conta, inclusive, sua formação individual, tenha sido através de experiências nos movimentos estudantis, partidos políticos, movimentos culturais e comunitários ou nos grupos religiosos. A trajetória pessoal parece dizer muito a respeito da participação efetiva desses jovens diante da sociedade, já que enquanto se mobilizam, enquanto militam dentro dos movimentos, constroem também a si próprios, num movimento em que se torna impossível separar a militância daquilo que se toma como base da própria vida. Uns seguem os moldes tradicionais de reivindicação, e não menos legítimos; outros, no entanto, seguem por uma via ligada aos projetos sociais e comunitários, muitos deles associados aos trabalhos culturais ou religiosos.

Percebemos, também, que cada esfera de reivindicação, seja política, cultural ou religiosa, carrega dificuldades específicas à sua forma de militância, como a "metodologia ultrapassada" enfatizada pelos jovens do movimento estudantil, a falta de incentivo por parte dos representantes públicos em relação aos atos pela valorização da cultura enfrentada pelos grupos culturais, entre outros. O que se coloca como um entrave para uma participação efetiva, entretanto, é a visão de que participar se reduz a oferecer as condições necessárias à integração dos jovens em sua sociedade, como muitas das políticas públicas voltadas para a juventude parecem supor; mais do que oferecer condições, parece-nos necessário que seja dada aos jovens a possibilidade de agir dentro e sobre sua sociedade, no lugar onde se encontram e a partir dele, já que são raras as políticas públicas que consideram os jovens enquanto interlocutores significativos em sua formulação e implementação, sendo construídos mais sob uma ótica dos problemas definidos pelo mundo adulto do que sob a ótica da própria juventude (Dayrell, 2005). Assim, parece nos lógico pensar que a participação se constrói na medida em que se possa praticá-la, o que nem sempre parece ser possível.

Por fim, consideramos importante realçar o fato de que os jovens de nossa pesquisa parecem afirmar, a cada momento, que o campo da política não se esgotou como possibilidade de experiência. Na medida em que se colocam como sujeitos preocupados com a coletividade; em que traduzem em suas práticas, valores como a solidariedade, transformação social, em que criticam o instituído e não se deixam cooptar por tudo aquilo que em nome da política não condiz com o que acreditam; e na medida em que reproduzem, mesclam e constroem diferentes estratégias e modelos de participação, adaptando às novas demandas e contextos sociais, esses jovens afirmam a política como uma experiência central, coletiva e individual, e nesse sentido, tão importante de ser dividida, compartilhada.

Em uma época em que a exigência de uma reflexão sobre as diferentes formas e expressões da participação se torna contundente para pensarmos a política, este estudo pode contribuir no sentido de perceber - através do campo da Psicologia Social - como ela vem sendo compreendida e compartilhada.

respondido por: joyce792
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os principais movimentos sociais no Brasil atualmente e que os jovens não estão tão ligados é o movimento dos trabalhadores sem terra, o movimento dos trabalhadores sem teto e os movimentos em defesa dos Índios, negros e das mulheres. já o movimento que está tendo tanta atenção nos jovens é um movimento LGBT que significa lésbicas gays bissexuais e transgênicos.

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