No começo de 1985, o diretor de cinema Miguel Littín – um chileno que figura numa lista de cinco mil exilados absolutamente proibidos de retornar à sua terra – esteve no Chile por artes clandestinas durante seis semanas e filmou mais de sete mil metros de película sobre a realidade de seu país depois de doze anos de ditadura militar. Com a cara mudada, com um estilo diferente de se vestir e de falar, com documentos falsos e com ajuda e a proteção das organizações democráticas que atuam na clandestinidade.
MÁRQUEZ, Gabriel García. A aventura de Miguel Littín: clandestino no Chile. Rio de Janeiro: Editora Record, 1986. p. 5.
A necessidade de Miguel manter o anonimato em seu país de origem, em meio ao regime de Augusto Pinochet, pode ser explicada pelo(a)
A
atividade de espionagem de Miguel Littín, a serviço de governos socialistas.
B
fato de a ditadura chilena, como tantas outras no continente, censurar vozes dissonantes do regime.
C
estratégia de imigração anônima adotada por Littín, pondo em risco a segurança nacional chilena.
D
orientação ditatorial socialista de Augusto Pinochet, que temia a exposição do seu violento regime ao mundo.
E
aliança entre o Chile e a OTAN, criando limitações à livre circulação de jornalistas e de cineastas no continente.
Respostas
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5
Letra B) por conta da ditadura
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