Em alguns meses, a monarquia absolutista havia desaparecido. Surdo às ordens dos apoiadores das novas ideias, Luís XVI se negaria a ficar à frente da revolução. Fiel às doutrinas do Absolutismo, lamentou o abandono da soberania que teve de consentir em benefício da Assembleia Nacional.
SARMANT, T. Luís XVI, o homem que não queria ser rei. Revista História Viva, n° 54, fev. 2015.
A crise do Antigo Regime na França intensificou as críticas aos monarcas que governavam
a) contrariando as teorias de Jean-Baptiste Colbert.
b) contrariando os deveres orientados por Maquiavel.
c) baseados nas diretrizes do liberalismo econômico.
d) consentindo as propostas do barão de Montesquieu.
e) sustentando a teoria política de Hobbes e Bossuet.
Respostas
Resposta:
Letra E
Explicação:
Hobbes defendia o poder absoluto do Estado e Bossuet desenvolveu a doutrina do direito divino dos reis, uma teoria apoiada na Bíblia. Ou seja essas teorias defendiam os poderes dos monarcas.
Em relação ao Antigo Regime na França, a crise deste sistema acabou por intensificar críticas aos monarcas que governavam segundo as teorias políticas de Hobbes e Bossuet. Portanto a alternativa correta é a letra E.
Compreendendo as justificativas de Hobbes e Bossuet para a monarquia absolutista
O filósofo britânico Thomas Hobbes defendia a ideia de que o poder deveria ser concentrado nas mãos de um monarca para manter a ordem da sociedade.
Jacques Bossuet, teólogo francês, justificava a monarquia absolutista como extensão da vontade divina.
Ambos os pensadores do século XVII justificavam o absolutismo com argumentos teológicos e políticos, portanto.
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