O lema do carpe diem sintetiza expressivamente o motivo de se aproveitar o presente, já que o futuro é incerto. Tal lema manifesta-se mais explicitamente nos seguintes versos de Tomás Antônio Gonzaga: Escolha uma: a. Se algum dia me vires desta sorte, Vê que assim me não pôs a mão dos anos: Os trabalhos, Marília, os sentimentos Fazem os mesmos danos. b. Depois que represento Por largo espaço a imagem de um defunto, Movo os membros, suspiro, E onde estou pergunto. c. Ah! socorre, Amor, socorre Ao mais grato empenho meu! Voa sobre os Astros, voa, Traze-me as tintas do Céu. d. É bom, minha Marília, é bom ser dono De um rebanho, que cubra monte e prado; Porém, gentil pastora, o teu agrado Vale mais que um rebanho, e mais que um trono. e. Ah! enquanto os Destinos impiedosos Não voltam contra nós a face irada, Façamos, sim, façamos, doce amada, Os nossos breves dias mais ditosos.
Respostas
Resposta: Letra E
Explicação: A tópica do carpe diem (aproveita o tempo) é claramente perceptível nos versos em que o eu lírico Dirceu convida a amada Marília para desfrutar a vida amorosa enquanto o destino não impuser algum trágico obstáculo.
No texto de Tomás Antônio Gonzaga é possível notar traços de um desejo do eu lírico de aproveitar os dias que ainda lhe restam com a sua figura amada, se traduzindo na expressão em latim "Carpe diem" (alternativa e).
Em latim, esta expressão tem como significado "aproveitar o momento".
Nas obras literárias barrocas, o "Carpe Diem" está inserido como uma das características árcades, que são pertencem a este movimento literário também.
Fugere urbem, Locus amoenus e Carpe diem são expressões em latim que expressam alguns termos como a "fuga urbana" e a necessidade do eu lírico de se sentir melhor do que no seu momento atual da escrita.
O Barroco foi um dos movimentos literários que teve sua criação na Europa durante o meio do século XVIII.
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