Texto 9
Soneto do Amigo
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
Eo espelho de minha alma multiplica...
(Los Angeles, 1946)
Respostas
respondido por:
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Resposta:
o que vc quer queseja feito nessa atividade, por que não tem nem enunciados, pedindo o seja feito?!
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