Para Saint-Simon, a melhoria das condições de vida da classe mais pobres implicaria na melhoria da própria condição da classe mais rica. Como poderia se dar esta afirmação no mundo de hoje?
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Conde de Saint-Simon

Nome nativoClaude-Henri de RouvroyNascimento17 de outubro de 1760
Paris, FrançaMorte19 de maio de 1825 (64 anos)
Paris, FrançaSepultamentocemitério do Père-LachaiseNacionalidadefrancêsCidadaniaFrançaCônjugeSophie de BawrOcupaçãofilósofo, economista, jornalista, historiador, escritor, sociólogo, engenheiro civil, engenheiro, urbanista, políticoTítuloconde
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Claude-Henri de Rouvroy, Conde de Saint-Simon, (Paris, 17 de outubro de 1760 – Paris, 19 de maio de 1825), foi um filósofo e economista francês, um dos fundadores do socialismo moderno e teórico do socialismo utópico.[1]
Ele criou uma ideologia política e econômica conhecida como sansimonismo, que alegava que as necessidades de uma classe industrial, que ele também chamava de classe trabalhadora, precisavam ser reconhecidas e satisfeitas para se ter uma sociedade eficaz e uma economia eficiente.[2] Diferentemente das concepções nas sociedades industrializadas de uma classe trabalhadora ser apenas constituída de trabalhadores manuais, a concepção dessa classe de Saint-Simon, no final do século XVIII, incluía todas as pessoas envolvidas no trabalho produtivo que contribuíam para a sociedade, incluindo empresários, gerentes, cientistas, banqueiros, além de trabalhadores manuais dentre outros. Ele dizia que a principal ameaça às necessidades da classe industrial era outra classe a que ele se referia como classe ociosa, que incluía pessoas capazes que preferiam ser parasitas e se beneficiar do trabalho de outras pessoas, enquanto procuravam evitar trabalhar.[2] Saint-Simon enfatizou a necessidade de reconhecimento do mérito do indivíduo e a necessidade de hierarquia de mérito na sociedade e na economia, como a sociedade que possui organizações hierárquicas de gerentes e cientistas com base no mérito para serem os tomadores de decisão no governo.[3] Ele criticou fortemente qualquer expansão da intervenção do governo na economia que fosse além de garantir que não houvesse nenhum obstáculo ao trabalho produtivo e reduzir a ociosidade na sociedade, considerando a intervenção além dessas muito intrusiva.[2]