Morte e Vida Severina
[...]
Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas
e iguais também porque o sangue,
que usamos tem pouca tinta.
E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte Severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte
de fome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte Severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).
Somos muitos Severinos
iguais em tudo e na sina:
a de abrandar estas pedras
suando-se muito em cima,
a de tentar despertar
terra sempre mais extinta,
a de querer arrancar
alguns roçado da cinza.
O título do poema sugere uma inversão do ciclo da existência humana. Os versos que a indicam são:
A
“iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,”
B
“E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,”
C
“no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas
e iguais também porque o sangue,
que usamos tem pouca tinta.”
D
“é que a morte Severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida.”
E
“iguais em tudo e na sina:
a de abrandar estas pedras
suando-se muito em cima,”
Respostas
respondido por:
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Resposta:
alternativa D eu acho
Explicação:
“é que a morte Severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida.”
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