• Matéria: Artes
  • Autor: lu26fe29ma14
  • Perguntado 6 anos atrás

Descreva a vida da obra da artista Lygia Clark​

Respostas

respondido por: myaumyu
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Resposta:

Lygia Clark (1920-1988) foi uma pintora e escultora brasileira. Abdicou do rótulo de artista, exigindo ser chamada de “propositora”.

Lygia Clark (1920-1988), pseudônimo de Lygia Pimentel Lins, nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 23 de outubro de 1920. Em 1947, já casada e com três filhos, muda-se para o Rio de Janeiro e inicia-se na arte da pintura sob a orientação do artista plástico Burle Marx.

Em 1950 Lygia foi morar em Paris, onde permaneceu até 1952. Nessa época, estudou com Fernand Léger, Arpad Szens e Isaac Dobrinsky, e expôs na Galeria do Institut Endoplastique de Paris. De volta ao Rio de Janeiro, integrou o Grupo Frente, liderado por Ivan Serpa. Entre 1954 e 1957 desenvolveu uma pintura construtivista, com o uso do branco e do preto, com tinta industrial. Mudou a natureza e o sentido dos quadros, estendendo a cor até à moldura, anulando-a ou até mesmo trazendo ela para dentro do quadro. É o que a artista denominou de “Linha Orgânica”.

Em 1959, com o objetivo de estabelecer uma nova linguagem abstrata na arte brasileira assina o Manifesto Neoconcreto. Nesse mesmo ano, participou da Primeira Exposição Nacional de Arte Neoconcreta, no MAM, no Rio de Janeiro, junto com Lygia Pape, Amílcar de Castro, Sérgio Camargo, Ferreira Gullar, entre outros artistas.

respondido por: coutog863
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Resposta:

Lygia Clark foi uma artista brasileira nascida em Belo Horizonte em 1920, mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1947, iniciou seu aprendizado artístico com Burle Marx (1909-1994). Entre 1950 e 1952 passou a viver em Paris, onde estudou com Fernand Léger (1881-1955), Arpad Szenes (1897-1985) e Isaac Dobrinsky (1891-1973). De volta para o Brasil, integrou o Grupo Frente, liderado por Ivan Serpa (1923-1973). É uma das fundadoras do Grupo Neoconcreto e participou da sua primeira exposição em 1959. Trocou sua pintura gradualmente pela experiência com objetos tridimensionais. Realizou proposições participacionais como a série Bichos, de 1960, construções metálicas geométricas que se articulam por meio de dobradiças e requerem a co-participação do espectador, nesse ano lecionava artes plásticas no Instituto Nacional de Educação dos Surdos. Dedicou-se à exploração sensorial em trabalhos como A Casa É o Corpo, de 1968. Participa das exposições Opinião 66 e Nova Objetividade Brasileira, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). Reside em Paris entre 1970 e 1976, período em que leciona na Faculté d´Arts Plastiques St. Charles, na Sorbonne. Nesse período sua atividade se afasta da produção de objetos estéticos e volta-se sobretudo para experiências corporais em que materiais quaisquer estabelecem relação entre os participantes. Retornando para o Brasil em 1976 Lygia se dedicou ao estudo das possibilidades terapêuticas da arte sensorial e dos objetos relacionais. Sua prática fará que no final da vida a artista considere seu trabalho definitivamente alheio à arte e próximo à psicanálise. A partir dos anos 1980 sua obra ganhou reconhecimento internacional com retrospectivas em várias capitais internacionais e em mostras antológicas da arte internacional do pós-guerra.

Explicação:se puder marcar como a melhor eu agradeço

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