• Matéria: Português
  • Autor: laviniadandaradejesu
  • Perguntado 6 anos atrás

Chove na cidade.

A água resmunga pelas calhas

Forma poças, enxurradas,

chove

chove, chove ,chove sempre

desde toda a eternidade.



Às vezes um pé de vento

chicoteia na vidraça,

fecho a janela ,sopro,

e o vidro embaça.

Desenho no vidro:

uma flor,

uma careta .A careta sou eu .Boto a língua pra tal chuva

e ela aumenta ,de pirraça.



A alegria choraminga pelos cantos,

roupas pingam no varal

e diz mamãe “ah ,essas horas...”

Da janela olho a rua,

meu Deus ,quanta água!

Pingos dançam sobre as casas

qual mentira mal contada.



Penso no campo.

A goleira ,três paus com tristeza dentro,

poças d’água pelo centro

onde atacam dois fantasmas.

_Pênalti -- ruge o vento,

_É a tua – devolve a água.



E a chuva cai ,não ouve a água.



O nosso encontro, Mariana ,o nosso encontro na praça?

Nessa hora ,de que brincas ?de boneca ?de senhora?

Acho graça ,Mariana .Escreve , escreve cartas,

Dobra em barcos e me envia na enxurrada.



Amanhã de manhã,

quem sabe?,

a alegria que inda resta

sai ao sol batendo asas

e nós ,a cidade e o mundo

encheremos toda a praça,

dançaremos de mãos dadas.



por favor me ajudem é urgente as perguntas estão no anexo e em baixo o poema

Anexos:

Respostas

respondido por: simonnysno
5

Resposta:

alegria, tristeza e graça

Perguntas similares