Chove na cidade.
A água resmunga pelas calhas
Forma poças, enxurradas,
chove
chove, chove ,chove sempre
desde toda a eternidade.
Às vezes um pé de vento
chicoteia na vidraça,
fecho a janela ,sopro,
e o vidro embaça.
Desenho no vidro:
uma flor,
uma careta .A careta sou eu .Boto a língua pra tal chuva
e ela aumenta ,de pirraça.
A alegria choraminga pelos cantos,
roupas pingam no varal
e diz mamãe “ah ,essas horas...”
Da janela olho a rua,
meu Deus ,quanta água!
Pingos dançam sobre as casas
qual mentira mal contada.
Penso no campo.
A goleira ,três paus com tristeza dentro,
poças d’água pelo centro
onde atacam dois fantasmas.
_Pênalti -- ruge o vento,
_É a tua – devolve a água.
E a chuva cai ,não ouve a água.
O nosso encontro, Mariana ,o nosso encontro na praça?
Nessa hora ,de que brincas ?de boneca ?de senhora?
Acho graça ,Mariana .Escreve , escreve cartas,
Dobra em barcos e me envia na enxurrada.
Amanhã de manhã,
quem sabe?,
a alegria que inda resta
sai ao sol batendo asas
e nós ,a cidade e o mundo
encheremos toda a praça,
dançaremos de mãos dadas.
por favor me ajudem é urgente as perguntas estão no anexo e em baixo o poema
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Resposta:
alegria, tristeza e graça
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